CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

7 372 - A morte do 1º. cabo Gonçalves dos Santos, apontador de morteiros de Zalala!


Cavaleiros do Norte de Zalala. Nada mais nada menos que 8 furriéis milicianos: Américo Rodrigues
(falecido a 30/08/2018, em VN Famalicão), Jorge Barata (f. a 11/10/1997, em Alcains) e  José Louro (os 
3 atiradores), José António Nascimento (vagomestre), Eusébio Martins (atirador, f. a 26/04/2014, em
 Belmonte), Manuel Dinis Dias (mecânico, falecido a 20/10/2011, em Lisboa) Victor Velez e Victor Costa (atiradores)

Manuel Gonçalves dos Santos, 1º. cabo
apontador de morteiros da 1ª. CCAV.
8423. Faleceu a 29 de Fevereiro de 
 2012, hoje se completam 12 anos


O ano de 1975 não foi bissexto, não teve, pois, o dia 29 de Fevereiro. Foi um dia a menos no nosso caminho para Carmona, depois para Luanda e para Portugal e os nossos chãos natalícios. 
Seria um sábado, que foi 1 de Março desse ano, véspera da rotação para o BC12.
A data, 37 anos depois e já em 2012, está associada ao falecimento de um Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala: o 1º. cabo Manuel Gonçalves dos Santos. 
Vítima de doença, em Ega, a sua terra natal, no município de Condeixa-a-Nova. Apontador de morteiros de especialidade miitar, foi vítima de
O José Rebelo, à esquerda, e os
furriéis Flora, Viegas, Querido e
Grenha Lopes, a 13/09/2023 e
em Odivelas

um acidente e evacuado para o Hospital do Negage, depois para Luanda e para Portugal - muito provavelmente antes do regresso do Batalhão (em Setembro de 1975).
A boa memória do (furriel miliciano TRMS) João Dias lembrou-nos que o 1º. cabo Manuel Gonçalves Santos seguia num UNIMOG que capotou, quando um grupo de «zalala´s» saiu poara a caça. Ele ficou debaixo da viatura e, devido ao difícil posicionamento, levou muito tempo até que foi retirado e evacuado.
O acidente ocorreu em dia indeterminado mas seguramente entre 21 de Dezembro de 1974 e 24 de Abril de 1975 - datas das saídas dos Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, respectivamente de Zalala para Vista Alegre/Ponte do Dange e daqui para o Songo.
Nada mais conseguimos apurar, a não ser que era o associado nº. 6967 da Associação de Deficientes das Forças Armadas, o que permite concluir (sem grande margbem de erro) que terá regressado com mazelas físicas. Recordamo-lo com saudade, neste dia em que se passam 12 anos da sua morte. RIP!!!

Os cozinheiros Almeida, Rebelo
e Duarte, trio da CCS

Rebelo, cozinheiro da CCS,
faz 72 anos em Odivelas !


O soldado José Joaquim Robalo Rebelo foi Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423 e festeja 72 anos a 1 de Março de 2024. 
Amanhã e em Odivelas!
Cozinheiro de especialidade militar e natural de Aranhas, do município de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, jornadeou pelas uíjanas terras do Quitexe e de Carmona - tarbalhando nas respectivas messes de sargentos.
Após o regresso de Angola, no final da sua e nossa jornada africana do norte uíjano, profissionalmente radicou-se na Grande Lisboa, em Odivelas, onde reside e é aposentado da INDEP (Indústrias Nacionais de Defesa - Empresa Pública).
Ligado à cultura popular e ao folclore, foi dirigente Rancho Folclórico Camponeses de Odivelas e responsável pela funcionamento  da sua sede. 
Sabemos que está de boa saúde e, para lá e para ele, vai o nosso forte abraço de parabéns!




quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

7 371 - A antevéspera da rotação da CCS do BCAV. 8423 para o BC12 de Carmona!

O PELREC da CCS na saída para mais uma operação nas matas uíjanas. De pé, alferes miliciano Garcia (falecido a 2 de
 Novembro de 1979), Caixarias, 1º. cabo Pinto, Marcos, furriel Viegas, Botelho (?), Florêncio, Messejana (f. a 27/11/2009),
 Neves e Cordeiro. Em baixo, furriel Neto (que hoje festeja 72 anos, em Águeda), Madaleno, Aurélio (Barbeiro), 1ºs. cabos
 Hipólito e Oliveira (TRMS), Leal (f. a 18/06/2007), Francisco e 1ºs. cabos Soares (f. Março de 2019) e Vicente (f. 21/01/1997)

Cavaleiros do Norte do PELREC. De pé, o furriel Monteiro,
à civil, rodeados pelos 1º. cabos Vicente (tronco nu),
Almeida e Hipólito. Em baixo, Aurélio (Barbeiro), furriel
 Neto, Leal e alferes Garcia


Aos 28 dias do mês de Fevereiro de 1975, uma sexta-feira de há 49 anos, o comandante Almeida e Brito voltou uma vez mais a Carmona, para reunião de trabalho na ZMN, ultimando a rotação da CCS e da 2ª. CCAV. 8423 para o BC12.
O Quitexe, onde, ao tempo, se aquartelavam a CCS, desde 6 de unho de 1974, e a 3ª. CCAV. 8423, que lá chegou a 10 de Dezembro do mesmo ano e ida da Fazenda Santa Isabel, acordou sem grandes alterações ao habitual das últimas semanas: serviços de ordem, uma ou outra escolta e patrulhamentos na Estrada do Café.
Nada que incomodasse muito os já veteranos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423. já rotinados e experimentados nestas andanças. Se bem que nunca fiando - tendo em conta, até, as escaramuças que se repetiam entre homens armados da FNLA e do MPLA.
O dia foi quente, tal como em Aldeia Viçosa e Vista Alegre/Ponte do Dange, por onde se aquartelavam os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. e da 1ª. CCAV. 8423, respectivamente, e continuava e levedava o entusiasmo da partida para a capital da província uíjana, para o BC12 - onde iríamos ocupar as instalações localizadas na estrada para o Songo - mesmo à saída da cidade.
Confirmava-se, assim, a remodelação do dispositivo militar que se murmurava desde o princípio do ano - que indicava que o BCAV. 8423 «iria sediar-se em Carmona», dado que, conforme se lê no livro «História da Unidade», «o BC12, que desde 1961 guarnecera a capital do Uíge, iria ser extinto».
O casamento de Francisco
e Ni Neto. Há 48 anos!

Os 72 anos do furriel
Neto, 48 de casamento !


O furriel miliciano Francisco Neto, do PELREC, comemora 72 anos a 28 de Fevereiro de 2024. Hoje mesmo e, coincidentemente, também os 48 de casamento!
Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423 e 
especialista de Operações Especiais (Rangers), pelo Quitexe e na sexta-feira de há 47 anos, festejou os 23 com fartos cozinhados de Maria do Lázaro - a «mãos de fada» do restaurante Pacheco e bem regados, que lá pelo Uíge angolano fazia sede de caraças.
Estávamos em vésperas de rodar para Carmona (a 2 de Março) e essa sexta-feira ajantarada e festiva dos 23 anos do Neto foi assim como que o da nossa despedida da saudosa vila do uíjano Quitexe.
Um ano depois, nem mais nem menos e já sem camuflado vestido, aperaltou-se e pôs-se em fato de ver-a-Deus e diante do altar da capela de Nossa Senhora da Paz, no Beco de Macinhata do Vouga (em Águeda) fez juras de amor eterno à sua Ni, a namorada do tempo e mulher de toda a sua vida!
Estão ambos em festa maior e já hoje regaram bem este dia tão especial das suas vidas e para ambos vão os nossos parabéns!
O furriel Viegas e a viúva do 1º. cabo
 Joaquim Almeida (em 2018
)
J. Almeida
anos 2000!

A morte do 1º. cabo
Joaquim Almeida !


O 1º. cabo Joaquim Figueiredo de Almeida foi atirador de Cavalaria do PELREC da CCS e faleceu, de doença, a 28 de Fevereiro de 2009. 
Há 15 anos.
Cavaleiro do Norte do PELREC, foi louvado porque foi «militar muito disciplinado, correcto e sempre pronto a cumpridor de quaisquer serviços, mesmo voluntários». Destacou-se, particularmente, enquanto encarregado do refeitório dos praças e no serviço de padeiro, sendo, neste caso, «especialmente notório o seu esforço durante os dias em que foi prestado apoio as refugiados dos incidentes de Carmona».
Natural de Pedrogão de S. Pedro, em Penamacor, lá voltou no dia 8 de Setembro de 1975 e esteve emigrado em França, antes e depois do serviço militar. Já regressado à casa natal, foi vítima de doença cancerosa, aos 58 anos, feitos dois meses antes - nascido a 5 de Dezembro de 1950.
Há 6 anos, conhecemos D. Piedade, a sua viúva, que nos deu conta do sofrimento que o Almeida teve nos seus últimos tempos de vida e de como «foi um bom marido».
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

7 370 - Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 a caminho de Carmona e do BC12!

O tenente João Mora, que há exactamente 50 anos se apresentou no RC4 e no BCAV. 8423. Aqui,
na avenida do Quitexe, já em Angola e em frente à secretaria da CCS, com furriéis milicianos
 Francisco Neto, Viegas e José Monteiro e o 1º. cabo Miguel Teixeira


Comandante Almeida e Brito
tenente-coronel de Cavalaria


O tenente-coronel Almeida e Brito era o comandante do BCAV. 8423 e voltou a Carmona no dia 27 de Fevereiro de 1975, há 49 anos e para «ultimar os aspectos da rendição do BC12».
O mesmo já acontecera nos dias 19, 20, 25 e 26 (quando, de vez e cmo ontem referimos, foi definida a rotação) e depois, também a 28, dias em que Carlos Josér Saraiva de Lima Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante dos Cavaleiros do Norte, analisou e preparou os pormenores para a rotação da CCS - a primeira
 Companhia do BCAV. 8423 que iria mudar-se para a cidadecapital do Uíge. 
A CCS estava aquartelada no Quitexe desde o dia 6 de Junho de 1974, recebeu a 3ª. CCAC. 8423 a 10 de Dezembro de 1974 (a da Fazenda Santa Isabel) e preparava-se agora para, a 2 de Março, ir ocupar as instalações do Batalhão de Caçadores nº. 12 (BC 12), unidade que estava em processo de extinção. 
Os companheiros da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, também já preparavam malas para a sua rotação, igualmente para Carmona.
O Uíge, por esse tempo, estava minimamente sereno mas era tensa a situação em outros pontos de Angola. Já nem falando de Luanda, onde incidentes eram «pão-nosso-de-cada-dia», no Lobito registaram-se incidentes por causa da greve dos trabalhadores do porto, aparentemente fomentada pela UNITA - segundo a acusação do MPLA, que atribuiu ao movimento de Jonas Savimbi «a manobra divisionista destinada a criar o caos».
«Quem está interessado em fomentar as greves»?
, questionava o movimento de Agostinho Neto, apelando para 
«a vigilância dos trabalhadores contra as manipulações dos inimigos do povo».
Os tenentes João Mora e Acácio Luz e os alferes
milicianos Garcia e Ribeiro em frente ao Comando
do BCAV. 8423 (no Quitexe)


Tenente João Eloy Mora
apresentou-se no RC4!


O então alferes e futuro tenente Mora, do SGE, apresentou-se no RC4, em Santa Margarida, no dia 27 de Fevereiro de 1974, há 50 anos «por ter sido nomeado para servir no Ultramar, fazendo parte do BCAV. 8423 como adjunto da CCS».
João Eloy Borges da Cunha Mora, era este o seu nome completo, chegou às 22,30 horas e rodava dos Serviços Centrais do Exército, em Lisboa. Imortalizou-se nos Cavaleiros do Norte como o tenente Palinhas, assim carinhosamente tratado por sempre «exigir» que se lhe batesse a pala, em continência. Não o fizessem os subalternos, fá-lo-ia ele, dando o exemplo. Era natural do Pombal, onde nasceu a 30 de Junho de 1926. Faleceu a 21 de Abril de 1993, aos 67 anos, em Lisboa e de doença. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!


Furriel José Nascimento e alferes
Lains dos Santos, ambos milicianos
Furriel miliciano Nascimento
apresentou-se no BCAV. 8423!


O furriel miliciano José António Moreira do Nascimento, vagomestre da 1ª. CCAV. 8423, apresentou-se no RC4 a 27 de Fevereiro de 1974, já lá vão 47 anos.
Cavaleiro do Norte de Zalala, rodava do Regimento de Infantaria nº. 15 (RI 15), em Tomar, tendo-se  apresentado às 11 horas de noite no campo Militar de Santa Margarida e a caminho do seu destino angolano. Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua natal cidade do Porto, da freguesia de Campanhã, e desde há muitos anos, está emigrado nos Estados Unidos e radicado no Estado do Arizona.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

7 369 - Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 a rodar para o BC12 de Carmona|!

A Rua do Comércio, em Carmona, agora e desde 1975 a cidade capital do Uíge, no dia 24 de
 Setembro de 2019, quando por lá passou o furriel Viegas, de CCS do BCAV. 8423

O BC12, à saída de Carmona para o Songo e no 25 de Setembro de
2019, dia em que por lá passou o furriel Viegas da CCS do BCAV.  8423

A reunião da Zona Militar Norte (ZMN) de há 49 anos, na quarta-feira de 26 de Fevereiro de 1975, definiu que os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 iriam rodar para a cidade de Carmona e para o (então em extinção) Batalhão de Caçadores nº. 12 - o histórico BC12. 
Finalmente e após muitos dias de expectativas e, como sublinha o livro «História da Unidade», «com a pressa de uma rápida e imediata mudança» - o que se viria a concretizar no dia 2 de Março seguinte. 
Ano de 1975!
A mudança para a cidade, ainda segundo o mesmo livro «HdU», foi do «agrado geral para a maioria dos militares» do BCV. 8423 mas, contudo, frisava também, «traz ao BCAV. a responsabilidade de uma zona de intensa politização dos movimentos emancipalistas, o que, forçosamente, virá a trazer-nos responsabilidades, honrosas por um lado, mas extremamente difíceis e complexas, por outro».
Mal nós imaginávamos, por esse tempo de há 49 anos, o que nos esperava na capital do Uíge - nomeadamente nos trágicos primeiros seis dias de Junho desse mesmo ano de 1975

O furriel Bento e o sapador Albino Dias em
 2019,
 44 anos depois do regresso a casa e
no encontro de Rans, em Penafiel (2019)

A cidade de Carmona
no dias do BCAV. 8423!

A cidade de Carmona já nós conhecíamos muito bem - das muitas vezes que para lá tínhamos viajado, a troco das mais vulgares razões e atraídos pelos prazeres da vida, do desejo e da idade.
Carmona era, para a maioria generalizada de todos nós, a primeira cidade que melhor conhecíamos. Quase todos, éramos gente da província do Portugal de 1973 e 1974.
A notícia da rotação para a capital do Uíge, já mais ou menos esperada, foi recebida com tranquilidade - embora também com expectativa -, e os poucos dias que nos separavam da partida (2 de Março) foram vividos a preparar a saída, embrulhando malas e fazendo despedidas.
Pelo Quitexe, ainda iria ficar a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, comandada pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes. Lá chegara, a 10 de Dezembro de 1974, deixando de vez a mítica fazenda uíjana, militarmente ocupada desde 1961 - ano do começo da guerra colonial.


O adeus a Angola
do sapador Albino !

Albino Dias
 em 1974

O soldado Albino Marques Dias, agora já aposentado da Câmara Municipal, é natural de Loureiro, em Oliveira de Azeméis, e sofria (e sofre) de epilepsia, doença que implicou o seu internamento e posterior evacuação para Lisboa.
Sapador de infantaria, regressou a Portugal no dia 26 de Fevereiro de 1975, há 49 anos, e voltou ao convívio dos Cavaleiros do Norte da CCS 44 anos depois, no encontro de 2019, em Rans, Penafiel, durante o qual muito se emocionou pelo gosto de reencontrar velhos companheiros da missão angolana.
Regularmente falamos com ele, sempre fazendo memória da nossa jornada africana do norte de Angola e ele perfeitamente lembrado do dia 26 de Fevereiro de 1975, quando regressou a Portugal.

domingo, 25 de fevereiro de 2024

7 368 - BCAV. 8423: Rodar para Carmona e para o BC12 ou ir para Luanda e para a RMA?

 

O capitão Falcão, o soldado clarim Mendes e o comandante Almeida
e Brito. De costas, o capitão António Oliveira, comandante da CCS.


O comandante do BCAV. 8423 deslocou-se à cidade de Carmona, capital do Uíge e à Zona Militar Norte (ZMN) no dia 25 de Fevereiro de 1975. 
Há precisamente 49 anos!
Oficial de Cavalaria e tenente-coronel de patente, Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito fez-se acompanhar pelo capitão José Paulo Montenegro Mendonça Falcão, seu oficial adjunto e de operações, também do Quadro Permanente (QP) da Arma de Cavalaria. 
Ambos infelizmente já falecidos, respectivamente a 20 de Junho de 2003 (já general e subitamente , no decorrer de uma 
Ângelo Teixeira
viagem turística a Espanha), e 19 de Dezembro de 2019 (então tenente-coronel e de doença prolongada e em Coimbra)!
Ao dia de há 49 anos ainda subsistia a dúvida: ia o BCAV. 8433 para Luanda, onde o comando da Região Militar de Angola (RMA) o desejava para «responsabilidades operacionais», ou, pelo contrário, rodaria 
para a cidade de Carmona, onde se ia extinguir o Batalhão de Caçadores nº. 12 (BC12)?
Rodou para Carmona, ficando o imenso Uíge sob total responsabilidade militar, operacional e de 
segurança dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Um ano antes, tinha sido a apresentação, no Campo Militar de Santa Margarida e no RC4, de Ângelo Simões Teixeira, soldado de transmissões e «por ter sido nomeado para servir no ultramar e com destino à 3ª. CCAV. 8423/74».
O Teixeira rodava do Regimento de Infantaria 1 (RI1), na Carregueira, e viria a ser um dos Cavaleiros do Norte da Fazenda Santa Isabel. A ordem de serviço da sua apresentação em Santa Margarida tem o nº. 52/74, do RC4.
Notícia do «Diário de Lisboa»
de há 49 anos e sobre Angola

A (não) demissão no
Governo de Angola!


A 25 de Fevereiro de 1975, o «Diário de Lisboa» dava conta que Cornélio Caley, do MPLA e Secretário de Estado do Trabalho de Angola, iria ser «demitido por se ter descoberto que mantinha relações secretas com a UNITA».
A Casa de Angola em Lisboa, porém, enviou um desmentido ao jornal, informando que «por motivos de saúde, pediu a sua demissão do cargo, no qual será substituído pelo camarada Aires de Almeida Machado».
«Este facto foi distorcido por algumas agências noticiosas, resultando daí uma notícia cujo conteúdo é falso», inserindo-se, sublinhava, «numa campanha mais ampla, movida pelo imperialismo e demais forças reacionárias, no sentido de denegrir a imagem nacional e internacional do MPLA, que, no prosseguimento da sua linha de acção, continua a ser o inimigo número um do imperialismo internacional e seus agentes internos».
A Casa de Angola acrescentava que «o maior desmentido material a tal notícia situa-se no facto de o camarada Cornélio Caley ter dado e continuar a dar, desde a sua filiação no MPLA, as mais abnegadas provas de militância revolucionária no seio da organização».

Alberto Pimenta, o
Barbas de Zalala


Abel Pimenta, o Barbas de
Zalala, faria hoje 72 anos!


O soldado Alberto Abel Alves Pimenta foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e faria hoje 72 anos. Faleceu, infelizmente, a 7 de Janeiro de 2020!
Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, também passou por Vista Alegre e Ponte do Dange, depois pelo Songo e por Carmona, regressando a Portugal e ao Mindelo, em Vila do Conde, a 9 de Setembro de 1975 - no final da sua jornada africana pelo norte de Angola.
Ainda por Zalala, começou a deixar crescer a barba, que nunca mais cortou e ficou a sua imagem de marca, por toda a sua vida. Profissionalmente, foi empresário do sector mecânico e sempre participante activo dos encontros dos Cavaleiros do Norte de Zalala! 
A doença fragilizou-o em finais de 2019, vivia na Estrada Nova, na Póvoa do Varzim, e faleceu a 7 de Janeiro de 2020. Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!

sábado, 24 de fevereiro de 2024

7 367 - O alferes miliciano e a médica que foi professora primária no Quitexe!

Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 em Aldeia Viçosa, no Uíge angolano e todos milicianos: alferes Carvalho
de Sousa, capitão José Manuel Cruz e alferes António Albano Cruz, João Carlos Periquito e, em baixo,
 Jorge Capela (de cócoras)

O alferes Cruz, a dra. Margarida e Ricardo, o
 filho do casal, no natal quitexano de 1974


Há precisamente 50 anos, o quadro de oficiais do BCAV. 8423 foi enriquecido, a 24 de Fevereiro de 1975, com a apresentação, no RC4, do então futuro alferes miliciano
António Albano Araújo de Sousa Cruz, às 19 horas desse domingo de há meio século. Como o tempo voou...
O então aspirante a oficial miliciano era licenciado em engenharia mecânica e recém-casado com a médica dra. Margarida Cruz - que o acompanhou na jornada africana do nortenho Uíge angolano e por lá foi professora primária, na escola do Quitexe.
A formação e especialização militar tinha sido Escola Prática de Serviço de Material (EPSM), em Sacavém, e rodou para a Companhia Divisionária de Material Militar (CDMM), no Entroncamento de onde foi «despachado» para o Regimento de Cavalaria nº. 4, em Santa Margarida, «por ter sido nomeado para servir no ultramar, com destino à CCS do BCAV. 8423».
Os atiradores de Cavalaria, «grosso» da guarnição, e os respectivos quadros instrutores tinham entrado de licença de 10 dias, a chamada «licença especial», na sexta-feira anterior e, por isso mesmo, poucos futuros Cavaleiros do Norte lá encontrou. Apenas, e já na segunda-feira, alguns quadros profissionais e uns poucos especialistas.
Os futuros «operacionais» apenas voltariam ao Destacamento do RC4 no dia 4 de Março seguinte, prosseguindo a preparação operacional que antecipava a
Cavaleiros do Parque-Auto da CCS: 1º. cabo
Agostinho Teixeira, alferes António Albano
Cruz e condutor Américo Gaiteiro
partida para o teatro de guerra para que estavam mobilizados - para Angola. O que, no caso da CCS, só viria a acontecer a 29 de Maio desse ano de 1974.

Louvor ao Parque-Auto
do alferes António Cruz!

Natural de Santo Tirso, onde reside, o alferes Cruz vivia ao tempo em Aldoar, no Porto, e em Angola comandou o Pelotão de Manutenção Auto-Rodas, que foi louvado por ser «equipa de trabalho com espírito de entreajuda e sacrifício, procurando tirar o maior rendimento do seu labor».
Ao mesmo tempo que, sublinha louvor proposto pelo capitão António Martins de Oliveira (SGE), comandante da CCS, «torneando dificuldades inerentes ao muito uso das viaturas e ás faltas constantes de sobressalentes, conseguindo que delas se obtivessem condições de utilização em tempo oportuno e muito aceitáveis».
Fernando Balha
1º. cabo de AV


Os 72 anos do 1º. cabo
Balha da 2ª. CCAV. 8423!

O 1º. cabo Fernando Balha Ferreira, combatente da 2ª. CCAV. 8423, festeja 72 anos a 24 de Fevereiro de 2024, lá pelos seus chãos de Coruche.
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa e do comando do capitão miliciano José Manuel Cruz, foi um discreto e eficiente atirador de Cavalaria, tendo sido louvado «pela maneira esforçada e competente como desempenhou as suas missões de serviço».
O louvor foi publicado na ordem de serviço nº. 171 e destaca que foi «voluntário para quaisquer missões que fosse pedidas à sua sua subunidade, sem que isso fosse argumento para valia de quaisquer benesses». Acrescenta que «foi disciplinado em todos os momentos e de educação perfeita».
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, a Cabecinhas, na freguesia da Lamorosa, concelho de Coruche. Mora agora no Salgueiro, ali por perto. Parabéns!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

7 366 - Apontadores de morteiros nomeados para «servir no ultramar» e para o BCAV. 8423!

A vila do Quitexe, a 24 de Setembro de 2019, há um pouco mais de 4 anos e quando por lá passou o furriel Viegas da
CCS: a Igreja de Santa Maria de Deus, ao fundo, e, do lado direito, o espaço onde era o quartel do BCAV. 8423
 Os pavilhões são de uma escola púbica e estão onde era o balneário militar

O espaço do quartel, à esquerda, visto do lado do adro da Igreja do
Quitexe. Junto à vedação, de paus, ficavam as casernas do PELREC
e do Pelotão de Sapadores

A 23 de Fevereiro de 1974, um sábado para domingo de há 50 anos e pouco depois das 11 horas de noite, apresentaram-se no RC4 vários militares, todos apontadores de morteiros e para as várias companhias operacionais dos futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423. 
Os atiradores de Cavalaria já 
As casernas, em 1974 e vistas do lado do adro da Igreja.
Comparar com a imagem de cima. O separador da avenida
ainda é o mesmo. Ao fundo, em cima, a Admnistração
Civil do Quitexe (que também é a mesma)
tinham acabado a recruta e começavam a chegar vários especialistas, todos eles oriundos do Regimento de Infantaria nº. 11 (RI 11), de Setúbal, por «terem sido nomeados para servir o ultramar, com destino ao BCAV. 8423».
Os seguintes e para as seguintes companhias operacionais:
- 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, comandada pelo capitão miliciano Davide Castro Dias: Manuel de Almeida Novo (1º. cabo, natural de Calde, em Viseu), José António Tavares de Sousa (de Pedras Novas, Leça da Palmeira, em Matosinhos) e Manuel Joaquim Vilaça da Silva (da Barroca, em Ouriz, Vila Nova de Famalicão).
- 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz: Adelino Augusto Ferreira do Couto (de Lousada, em Vila Nova de Famalicão) e António Manuel Magalhães Macedo (de Cimo de Vila, em Penafiel).
- 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, comandada pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes: José Agostinho da Silva Ferreira (1º. cabo, de Vila Chã, freguesia de Santo Estevão de Briteiros, concelho de Guimarães), Fernando da Silva Oliveira (de Sub-Estrada, em Nespereira, também em Guimarães) e António Moreira de Carvalho (do lugar de Teixogueira, freguesia de Milagres, em Leiria).
Aurélio Júnior
em 2018/2019

Aurélio, on Barbeiro da CCS, 
faz 72 anos em Pias de
Ferreira do Zêzere !

O soldado Aurélio da Conceição Godinho Júnior foi Cavaleiro do Norte do PELREC e hoje, a sexta-feira do dia 23 de Fevereiro de 2024, festeja 72 anos, em Pias, no concelho de Ferreira do Zêzere.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, foi combatente da CCS do BCAV. 8423 e «acumulou» a tarefa com as funções de barbeiro. Daí, por lá ser popularizado como... Barbeiro. Ainda hoje e certamente para sempre.
Concluída a sua jornada africana do norte uíjano de Angola, regressou a Portugal e ao lugar do Telheiro, em Pias, a 8 de Setembro de 1975. Ali casou, foi pai, enviuvou e casou em segundas núpcias. É empresário do sector dos electrodomésticos, electricidade e energias alternativas, entre outras actividades que o tornaram gente maior entre as suas gentes ferreirenses.
O nosso Barbeiro é um grande entusiasta dos encontros da CCS (co-
organizou o de 2010, em Ferreir d Zêzere) e está de boa saúde, como há momentos nos disse, via telemóvel. Parabéns pelos 72 anos que hoje comemora!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

7 365 - O último dia da Escola de Recrutas dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!


Cavaleiros do Norte do PELREC, todos milicianos: João Marcos, furriel José Augusto Monteiro, alferes António
Manuel Garcia (falecido a 1 de Novembro de 1979, vítima de acidente, morava no Porto), 1º. cabo Joaquim Almeida
(f. a 28/92/2009, em Penamacor), Aurélio, o Barbeiro, (com garrafa na mão) e 1º. cabo João Pinto

Os furriéis milicianos Neto, Viegas, Matos e
Monteiro no quartel do RC4 (em 1974)



A sexta-feira de 22 de Fevereiro de 1974, há 50 anos, foi o último dos exercícios finais da Escola de Recrutas do BCAV. 8423 - os futuros Cavaleiros do Norte do Uíge angolano.
A recruta começara informalmente a 7 de Janeiro desse mesmo ano, dia dos 
«primeiros contactos entre oficiais, sargentos e praças»
A 18 de Fevereiro, iniciou-se Escola de Recrutas, a partiro do Destacamento e pelas míticas matas da... Mata do Soares, nos arredores do enormíssimo Campo Militar de Santa Margarida de Coutada, onde se aquartelava o RC4.
«Poderá dizer-se que a apresentação foi informal, tendo propriamente começado os contactos formais às 9 horas de 8 de Janeiro, numa reunião de trabalho em que estiveram presentes os quadros do BCAV., tendo esta sido precedida de uma palestra a todo o pessoal, na qual foram expressos os princípios e hábitos de vida que teriam de nortear a vida do BCAV., durante o tempo em que, como unidade constituída, vivesse no RC4 e na RMA», lê-se no livro «História da Unidade».
Queirós e Pinto (futuros furriéis)
em Santa Margarida (1974)

A instrução especial e
chegada de especialistas
para o BCA. 8423!

A mobilização dos futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 e a viagem para Angola estava já nos horizontes próximos, só não se sabia o dia da partida.
Viria a ser a 29 de Maio de 1974, adiada por 2 dias -, pelo que o dia de há 50 anos fica na história do BCAV. 8423 como sendo (e foi) quando se «completou a primeira parte da sua instrução, a chamada instrução especial».
O livro «História da Unidade», acrescenta que «após um ligeiro interregno», que correspondeu aos 10 dias de férias de mobilização, «começaram os especialistas a apresentar-se» a partir de 4 de Março desse ano de 1974.

Abílio Delgado

Delgado, 1º. cabo de 
Aldeia Viçosa faleceu 
há 14 anos !

O 1º. cabo Abílio da Fonseca Delgado foi atirador de Cavalaria de especialidade miitar e combatente da 2ª. CCAV. 8423, faleceu há precisamente 14 anos.
Cavaleiro do Norte da vila de Aldeia Viçosa, também passou por Carmona  e regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do norte uíjano de Angola.
Fixou-se no Casal da Charneca, da freguesia de Évora, no município de Alcobaça, de onde era natural. E lá fez vida familiar, casou e foi pai de 3 filhas (a mais nova agora 39 anos). 
Profissionalmente, fundou, desenvolveu e geriu uma exploração de coelhos. Há 11 anos, foi vítima de uma embolia cerebral e faleceu a 22 de Fevereiro de 2009. Hoje, o recordamos com saudade. RIP!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

7 364 - Cavaleiros do Norte entre Carmona e Luanda! Facção de Chipenda, integrada na FNLA!


Cavaleiros do Norte das secretarias do BCAV. 8423no Quitexe, mas aqui na baixa de Luanda, em 1974, todos 1ºs. cabos:
João Estrela, António Medeiros (falecido a 10/04/2003, no Porto), Miguel Teixeira, Damião Viana (f. a 21/02/21, em
Fânzeres, Gondomar) e Vasco Vieira (Vasquinho). Em baixo, 
Cavaleiros do Norte no parque-auto do Quitexe. Atrás, José
Costa e 1º. cabo Domingos Teixeira. Ao meio, o 1º. cabo Monteiro (Gasolinas), Américo Gaiteiro,
1º. cabo Porfírio Malheiro e António Clara Pereira - que faleceu há 6 anos. À frente,
Alípio Canhoto
Os Cavaleiros do Norte do Batalhão de Cavalaria 8423 estavam, há precisamente 49 anos, a ser «pretendidos pela Região Militar de Angola (RMA) e pela Zona Militar Norte (ZMN)».
Iriam para a cidade de Carmona, a capital do Uíge, como hoje se sabe e, então, pouco depois se soube.
Ao tempo, o BCAV. 8423 chegou a «ser considerado a fazer parte das tropas de integração determinadas pelo acordo do Alvor» e, por isso mesmo, lembra o livro «História da Unidade» que «manteve-se a expectativa de vir a ter responsabilidades de actuação em Luanda ou em Carmona», o que só viria a ser definitivamente decidido a 26 de Fevereiro desse ano de 1975.
Então, ainda segundo o HdU, «com a pressa de uma rápida e imediata mudança para o BC12» - o Batalhão de Caçadores  nº. 12, que ficava aquartelado à saída da cidade de Carmona, hoje cidade de Uíge e a capital da província do (mesmo) Uíge, na estrada para o Songo.  
A CCS, comandada pelo capitão António Martins de Oliveira, do SGE, para lá rodaria do Quitexe no seguinte dia 2 de Março de 1975.

Notícia do DL de 21/02/1975
Revolta de Chipenda,
integrada na FNLA!


A sexta-feira de 21 de Fevereiro de 1975 foi tempo de se saber da integração da Revolta do Leste na FNLA. O anúncio foi feito em Kinshasa por Daniel Chipenda, o líder desta facção dissidente do MPLA.
«A partir de agora, colocamos as nossas tropas sob o alto comando do Estado Maior General da FNLA, com a condição de os nossos oficiais continuarem a comandar as suas unidades», disse Daniel Chipenda, que falava numa conferência de imprensa na capital do Zaire.
Ao tempo, citando o «Diário de Lisboa» (via agências ANI e France Press), admitia-se que a Revolta do Leste tivesse cerca de 3000 homens armados. Danel Chipenda tinha sido expulso do MPLA e, ao integrar as suas tropas na FNLA, passou a representar este movimento no Governo de Transição.
O MPLA reagiu a esta situação e, em comunicado, anunciou que vários comandantes da Revolta do Leste se tinham rendido, casos de Luhele, Katchukutchuku, Ácido e Muhongo Nabanca.
«Renderam-se na área do Cazombo e estão em processo de reintegração nas FAPLA, eles e as tropas que comandavam», referia o comunicado do MPLA, acrescentando que «esta rendição segue-se à dos comandantes Mafuta, Cow-Boy, Pela Virianga e Bala Direita», já em Janeiro anterior.
Damião Viana a
19/01/2021

Damião Viana, 1º. cabo da
CCS, faleceu há 3 anos!

 O 1º. cabo Damião Augusto das Neves Viana, da CCS do BCAV. 8423, faleceu na madrugada de 21 de Fevereiro de 2021, há 3 anos e vítima de doença prolongada.
Cavaleiro do Norte, foi escriturário de especialidade militar e jornadeou pela vila do Quitexe e cidade de Carmona (no BC12), durante os 15 meses da sua (e nossa) jornada africana do norte de Angola - trabalhando na secretaria do Comando, dirigida pelo então tenente Acácio Luz.
Natural de Valbom, em Gondomar, onde nasceu a 19 de Janeiro de 1952, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975. Foi um bom companheiro, sempre muito discreto e prestável, sempre desempenhando as suas funções militares com eficiência e zelo. Já em Portugal, constituiu família e fez carreira profissional na área da ourivesaria.
Residia em Fânzeres, também de Gondomar.