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| O comandante Bundula, da FNLA (à direita e de óculos), seguido do capitão José Manuel Cruz, comandante da 2ª. CCAV. 8423, um quadro militar da FNLA, o capitão José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV., e um elemento da administração civil de Aldeia Viçosa |
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| Oficiais do BCAV. 8423 de Aldeia Viçosa, todos milicianos: alferes Carvalho de Sousa, capitão José Manuel Cruz, alferes António Albano Cruz (da CCS), de pé, e Jorge Capela (em baixo) |
A Frente Nacional de Libertação de Angola - a FNLA do presidente Holden Roberto - realizou um comício político na uíjana vila de Aldeia Viçosa, no norte de Angola e no dia 2 de Fevereiro de 1975.
Um domingo de há precisamente 49 anos!
O livro da «História da Unidade», sobre o evento, regista «incidentes entre FNLA e MPLA, rapidamente sanados pelas NT», o que deixa entender que não devem ter sido de grande monta. Havia, porém, já algum cadastro de experiência nestes casos, por anteriores «situações de atrito».
A 26 de Janeiro desse ano, registara-se «a mais grave», aquando da abertura da delegação da FNLA naquela localidade. Então, os dois movimentos pretenderam fazer um comício conjunto, mas «não conseguiram entendimento».
Os movimentos de Holden Roberto (FNLA), que o Uíge considerava «seu», e de Agostinho Neto (MPLA) não se entendiam e desenvolviam intensa actividade de politização do povo, deste querendo ganhar adeptos. Por vezes, falavam, mais as armas e os ódios que as palavras de paz de de fraternidade - o que teve evidência mais trágica nos primeiros 6 dias de Junho desse ano de 1975.
O 2 de Fevereiro de 1975 poderá ter sido o dia que os capitães milicianos José Manuel Cruz e José Paulo Fernandes, respectivamente comandantes da 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa) e da 3ª. CCAV. 8423 (a da Fazenda Santa Isabel) - se acharam com o comandante Bundula, operacional da FNLA e que, por lá e a esse tempo, era tido como sanguinário e pouco escrupuloso para com os (seus) inimigos.
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| Francisco Madaleno |
Madaleno do PLELREC,
faz 72 anos..., mas pela
pela segunda vez !
O soldado Francisco José Matos Madaleno festeja 72 anos, pela segunda vez, a 3 de Fevereiro de 2024. Amanhã!
Atirador de Cavalaria do PELREC da CCS do BCAV. 8423, nasceu, na verdade, a 1 de Janeiro da 1952 mas o registo foi feito mais de um mês depois, já que, ao tempo, era «longe» ir da Estrada do Cimeiro à cidade da Covilhã e à conservatória.
Era assim, naquele tempo.
O Madaleno foi (é) companheiro inesquecível da nossa jornada africana que ha 50 anos nos levou a norte de Angola, com «assento» na vila do Quitexe, primeiro, e na cidade de Carmona - a capita da província/distrito do Uíge - e agora, desde 1975, assim denominada.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua terra natal da Serra da Estrela. Foi coorganizador do encontro de 2023, com o 1º. cab Gabriel Mendes, e mora agora na Rua da Saudade, na Covilhã (e que saudades tem ele de Angola!...), para onde, para ele e de novo, vai renovado abraço de parabéns!
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| O Caixarias «protegido» pela então namorada e e esposa de sempre |
Os dia dos primeiros
72 anos do soldado
Raúl Caixarias !
O soldado Caixarias nasceu 3 de Fevereiro de 1952, mas só foi registado no dia 14 seguinte. Faz, assim, 72 anos por duas vezes.
Raúl Henriques Caixarias, de seu nome completo, foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e membro do PELREC da CCS do BCAV. 8423, companheiro do Madaleno, de quem, aliás, se fez amigo na tropa e para toda a vida, mas tarde e até agora envolvendo as duas famílias.
Ambos e cada qual, com a singular coincidência de terem datas diferentes de nascimento e registo natalício, em forma de registo oficial na conservatória pública.
O Caixarias, tal como nós, jornadeou pela amgolana vila do Quitexe e cidade de Carmona, tendo regressado a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua casa de Sarge, na freguesia de Santa Maria, em Torres Vedras.
Aposentado, ainda lá vive e é participante infaltável dos encontros a CCS. Um grande abraço de parabéns, para lá e para ele vai um grande abraço de parabéns!
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