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O furriel Viegas, a 9 de Outubro de 2019 e na baía de Luanda, com a cidade ao fundo, mais de 45 anos depois da chegada a Angola - que foi já 45 anos, a 30 de Maio de 1974 | Cavaleiros do Norte numa esplanada de Landa, a 02/06/1974: os 1ºs. cabos João Estrela, António Carlos Medeiros (falecido a 10/04/2003, de doença e no Porto), Miguel Teixeira, Damião Viana (f. a 28/02/2022, de doença e em Gondomar) e Vasco Araújo Soares Vieira, o Vasquinho, |
A CCS do BCAV. 8423 aterrou no aeroporto internacional de Luanda ao princípio da manhã de 30de Maio de 1974. Hoje se fazem 48 anos! O voo foi nocturno e, vagamente, lembro-me de o |
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piloto ter dado conta, na viagem por cima dos mares de África, de termos sobrevoado os céus de Bissau, de que se via a iluminação! SeriaA CCS do BCAV. 8423 aterrou no aeroporto internacional de Luanda ao princípio da manhã de 30de Maio de 1974. Hoje se fazem 48 anos!O voo foi nocturno e, vagamente, lembro-me de o piloto ter dado conta, na viagem por cima dos mares de África, de termos sobrevoado os céus de Bissau, de que se via a iluminação! Seria!
Ainda dormitei e não tardou a que o avião dos TAM nos deixasse ver o esplendor da baía luandina e a cor vermelha do chão de Angola, nos mostrasse os musseques e a cidade enorme, a espreguiçar-se e abrindo os olhos para um novo dia de trabalho.
Aquela metrópole enorme e moderna, de edifícios gigantescos e enormes avenidas a rasgar-lhe o ventre, a beleza deslumbrante da baía, a ilha que víamos encostada à cidade, todo aquele ar cosmopolita não nos parecia ser uma terra de guerra.
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O aeroporto de Luanda em 1974 |
Do aeroporto
ao Grafanil !O avião arredondou-se nos azulíssimos céus de Luanda, como quem batia a porta para dizer os bons dias, e os nossos olhos arregalavam-se de espanto. Nunca tínhamos visto mancha urbana tão grande, a não ser oito horas antes, quando levantámos voo de Lisboa e mal espreitámos a luz da noite da capital do império que se começava a desfazer.
Blusões fora e arrumado o meu no saco TAP vermelho, lá fomos para o Grafanil - onde ficámos até 5 de Junho. Era tudo novo para nós: o chão e os cheiros, a paisagem, as gentes que nos falavam, os sotaques, até a cerveja - que comprei com angolares que já levava e senti pouco forte. As cucas que bebemos eram leves a mais para os hábitos e paladares cervejeiros da então metrópole.
Um sargento nos apareceu, no aquartelamento do BCAV. 8423, de pasta debaixo do braço e ar de negócio fácil: queria fazer câmbio. Trocar, com farto lucro, escudos de Portugal pelos de Angola, os angolares.
Espantei-me quando, após três dedos de conversa, vim a saber, da boca dele, que teria estado na Escola Central de Sargentos, aqui em Águeda. E que, eventualmente, nos teríamos cruzado algumas vezes, no bar do Café Santos - onde se comiam excelentes bolos de bacalhau e bebiam taças de vinho branco. Não foi tal coisa suficiente, porém, para que fizéssemos negócio. Mas houve quem fizesse e com o 1º. sargento a ganhar o lucro dele.
Por nós, íamos descobrir Luanda. E visitar amigos que por lá faziam pela vida, sem sofrer os medos da guerra que lá nos levava! Era uma vida nova que se abria nos nossos dias. E de maneira se abriu! - Ver AQUI e AQUI
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Cavaleiros de Zalala em 2018 |
Cavaleiros de Zalala vão
encontrar-se em Fátima!
Os Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, vão reunir e confraternizar a 25 de Setembro de 202 e de novo na Quinta do Casalinho Farto, em Fátima.
A COVID 19 «interrompeu» a tradicional jornada de memória dos comandados do capitão miliciano Davide Castro Dias mas são tantas as histórias a recordar e tantas emoções a reviver que mal se espera por 25 de Setembro e pelo manjar de saudades que todos desejam saborear: o da memória angolana e dos mais de dois anos que se passaram de pandemia.
Os interessados podem contactar o furriel miliciano João Das, pelo telefone 962551238.
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Manuel Almeida, o Mira em 1974/75 |
A morte do condutorAlmeida de Mira d´Aire
O tempo pandémico foi também de luto dos Cavaleiros do Norte que por Zalala jornadearam, assim como por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona: faleceu o Almeida, por lá conhecido por Mira, por de Mira d´Aire ser natural.
Manuel da Conceição Alves era esse o seu nome completo, era natural do Bairro Santos Moleiro, em Mira Daire, no concelho de Porto de Mós - onde regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da jornada africana por terras do norte de Angola-
Não conhecemos a data e as razões do óbito (que nos foi indicado pelo furriel Dias), mas hoje o recordemos com saudade. RIP!!!