CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 21 de maio de 2022

5 809 - A 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, adiou encontro de 2022! Cavaleiros sem, esmorecer e sempre a cumprir!

A 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, no encontro de Guimarães (2016).
Adiou o de 9 de Julho de 2022 para data a indicar !

João Jerónimo Rito
O casal Maria dos Anjos e Rito


O encontro dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423 estava marcado para o próximo dia 9 de Julho de 2022 mas foi adiado devido ao agravamento da pandemia COVID 19.
«Depois de contactar, um por um, todos quantos normalmente frequentam os convívios e de acordo com a opinião de todos, o convívio foi adiado», disse o 1º. cabo José Maria Beato, que, com o furriel  Rafael Ramalho, habitualmente coordena as inscrições anuais dos nossos companheiros da uíjana Aldeia Viçosa, vila onde se 
Furriel Rafael Ramalho e
1º.  cabo José M. Beato
aquarelaram em 1974/1975, antes de rodarem para Carmona.
O encontro dos comandados do capitão miliciano José Manuel Cruz (que nunca falta...) ir-se-ia realizar em Castelo Branco, com organização local de Maria dos Anjos Jerónimo, viúva do saudoso João Jerónimo Rito, que foi atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. do BCAV. 8423, sempre frequentador de todos os encontros anais e que, infelizmente, faleceu 
a 1 de Março de 2016, já lá vão mais de 6 anos e vítima de doença - na sua terra natal e de residência.
«Logo que existam condições para, em total segurança, podermos  realizar o encontro deste ano, será anunciada uma nova data», esclareceu José Maria Beato, em contacto do o blogue e naturalmente expectante - já depois das anulações dos anos de 2020 e 2021.
Os interessados em conhecerem mais pormenores poderão contactar diretamente o furriel miliciano Rafael António Pimenta Ramalho, em Évora (pelos telefones 966095508 e 266707300), e/ou o 1º. cabo José Maria Pedrosa de Pinho Beato, morador em Valongo (pelo 963573376).
Cavaleiros do Norte do PELREC, no Quitexe: Alberto
Ferreira (mais atrás), 1º. cabo João Pinto e soldados
 Francisco Madaleno e João Marcos

Cavaleiros sem, esmorecer
e sempre a cumprir!

Os Cavaleiros do Norte há 47 anos, continuavam a jornadear pelo Uíge angolano, onde «a coesão criada e a disciplina vivida» iam «levando de vencida as situações problemáticas que se iam desenvolvendo entre os movimentos de libertação, nomeadamente entre a FNLA e o MPLA».
O dia 21 de Maio de 197 foi também tempo para Conselho da Revolução, em Lisboa, reafirmar «a neutralidade activa em Angola» como princípio a seguir pelas Forças Armadas, numa altura em que, por Luanda, estavam «encerradas ao púbico, em grande número, publicações, comércio e indústria».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, «não esmorecendo, expondo os seus problemas, mas cumprindo», continuavam a sua missão, mesmo, como se lê no livro «História da Unidade», enfrentando «os atropelos e desautorizações a que iam estando sujeitos», mas sem nunca, porém, rejeitando a sua grande bandeira de defesa de pessoas e bens.
O BCAV. 8423, na verdade, agia «não olhando aos factos negativos que lhe eram atribuídos, pela certeza da sua irrealidade e falsidade das afirmações».

«Manteve-se o patrulhamento permanente nos centros urbanos e nos itinerários, especialmente em Carmona, considerada a área mais fulcral do distrito», nota o livro HdU.

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