Letras e Chitas, furriéis milicianos da 2ª. CCAv. 8423, a de Aldeia Viçosa (em
cima), e parte da capa do Diário de Lisboa de 16 de Novembro de 1974 (em baixo)
A 18 de Novembro de 1974, uma segunda-feira, o capitão José Paulo Falcão, no exercício de comandante interino do BCAV. 8423, reuniu em Carmona, no BC12, com os comandantes das outras unidades do Sector do Uíge. O mesmo aconteceu nos dias 8, 13, 22 e 27 do mês. De Portugal, via(o extinto jornal) Diário de Lisboa, chegavam ecos dos incidentes de Cabinda - já aqui reportados.
Pelo Quitexe, sabia-se que ia chegar outra companhia, para substituir a CCAÇ. 4145/72, que se aquartelava em Vista Alegre e Ponte do Dange. Assim ia o mês.
Era entre Ponte do Dange e Aldeia Viçosa (passando por Vista Alegre) que a JAEA, com protecção militar, completava a requalificação da estrada do café e era em Aldeia Viçosa que estava a 2ª. Companhia, sob comando do capitão José Manuel Cruz. É dela, nos dias de hoje, me vem pergunta do Letras: «O que é feito do Chitas? Sabes alguma coisa?».
O Chitas era furriel miliciano de armamento pesado, bom companheiro, bom alentejano, militar de garbo e coragem, em todas as boas e más horas da jornada africana que nos levou à terra do Uíge. O que é feito dele? Morará nos arredores de Lisboa, terá voltado a Angola, em missão profissional e nada mais sei. E falo de memória, guardada de encontros anteriores. Fica aqui o apelo: alguém sabe do Chitas? Quem sabe?!
O Chitas tem residência no Sobralinho, concelho de Vila Franca de Xira. Profissionalmente ligado à empresa Teixeira Duarte, há muitos anos,passa grandes períodos em Angola.
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