Parada do quartel dos Cavaleiros do Norte, no Quitexe (1974 e 1975).
Em primeiro plano, o mastro onde se hasteava a bandeira nacional portuguesa
O espaço que aqui se vê é o da parada do Batalhão de Cavalaria 8423, no Quitexe. Mesmo na frente, o espaço ajardinado onde, no mastro, diariamente se içava e descerrava a bandeira nacional.
Os dias de Janeiro de 1975, pelo Quitexe, com a 3ª. CCAV. 8423 já por lá instalada, decorreram na expectativa de «uma nova remodelação do dispositivo». A cimeira da Penina – que «iria definir os termos da negociação da independência de Angola» - polarizou todas as atenções. A de Mombaça, tempos antes, parecia ter alcançado «uma comunhão de interesses de todos os movimentos». E expectavam-se rápidas decisões quanto ao futuro próximo – o de Angola e o nosso.
O tempo acabou por «dizer» que não seria bem assim.
A guarnição do Quitexe, por esse tempo e entretanto, murmurava cada vez mais a maior probabilidade de rodarmos para Carmona. Seria (e foi) o ouro sobre o verde das nossas esperanças em, finalmente, começarmos a operação de retorno a casa - era assim que entendíamos o próximo abandono da vila quitexana.
O BC12, que desde 1961 guarnecia a cidade capital do distrito do Uíge, ia ser extinto e aí estava «encandeado» o nosso futuro. Lá iríamos parar.
Contudo, assim se lê no Livro da Unidade, «nada de positivo ainda se concretizou sobre tal movimento, que está esboçado, ma que aguarda ainda a sanção superior, resultante de alterações que a cimeira do Algarve possa impor».
A CCS viria a deslocar-se no dia 2 de Março seguinte. Para o BC12. Pelo Quitexe, continuaria a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel.
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