Neto, Viegas e Monteiro, furriéis milicianos dos Cavaleiros do Norte, foram mobilizados
há precisamente 41 anos. Estavam no CIOE, em Lamego, Em baixo, cópia a ordem de
serviço com a mobilização. Mais abaixo, o crachá e a placa das Operações Especiais (Rangers)
A 7 de Dezembro de 1973, há precisamente 41 anos, o dia era uma sexta-feira e, na Ordem de Serviço nº. 286 do CIOE, foram, publicadas várias mobilizações - nomeadamente as de três futuros furriéis milicianos Cavaleiros do Norte: os então 1º.s cabos milicianos Neto, Viegas (eu mesmo) e Monteiro.
Ao tempo, estávamos os três no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), onde, a 29 de Setembro anterior, tínhamos acabado o curso de Rangers. Éramos instrutores do 3º. curso (em Penude) e «aquartelávamos» no CIOE (hospedagem e serviços) e na messe de Almacave (alimentação).
A nota mobilizadora tinha o nº. 47000-Pº. 33.007, da RSP/DSP/ME, de 17 de Novembro, e veio a ser reproduzida na tal Ordem de Serviço nº. 286, do CIOE. Foi quando dela tivemos conhecimento oficial. Confirmando o que se murmurava.
Mobilizados também, e nossos companheiros de instrução em Lamego, como 1ºs. cabos milicianos de Operações Especiais, foram o João Matos e o Joaquim Grilo (para Angola), o Rui Praxedes, o Américo Ferreira, o Fernando Ribeiro e o João Pedro (para Moçambique) e o Joaquim Gonçalves e o Fernando Rodrigues (para a Guiné-Bissau).
De todos eles, sei que o Grilo vive na Nazaré, de onde é natural e onde é funcionário público. Telefonou-me em Setembro passado, falou-me da sua carreira de futebolista (na altura, chegou a jogar no SC de Lamego), da sua leitura do blogue e da espera para a aposentação.
O António Carlos Letras contou-me, há algum tempo, que o Rui Praxedes tem um restaurante de peixe assado em Setúbal e que o Fernando Ribeiro fez vida como bombeiro e está aposentado.
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