Grupo de Cavaleiros do Norte da CCS. Da esquerda para a direita, alferes Garcia, Domingues, 1ºs. cabos Cordeiro e Silvestre, Marcos (de bigode e a espreitar), NN (de lado), Leal (boina no ombro), 1ºs cabos Almeida (atrás do Leal), Vicente e Soares (ambos de bigode), Messejana, Alberto (de cerveja na mão), Florêncio, Aurélio e Botelho (de bigode). Atrás e à esquerda, de pé trio não identificado (sapadores?). À direita, em baixo, o Madaleno e o Francisco (de braços cruzados). O alferes Garcia, os 1ºs. cabos Almeida, Vicente e Soares e os soldados Leal, Domingues e Messejana já faleceram. RIP!!!
| Furriéis milicianos PM: F. Neto e C. Viegas (da CCS) |
O dia 23 de Março de 1975, há 48 anos e pelas bandas do Uíge angolano, foi tempo de se iniciar «um serviço de PM nas ruas da cidade» de Carmona, onde já se aquartelava a maior parte dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423. A mudança para a cidade, de acordo com o livro «História da Unidade», «levou à necessidade de promulgação de novas NEP, ou alteração das mesmas», tendo em conta «o modo de garantir a melhor apresentação do pessoal militar, sobretudo com vista a procurar, através deste meio, prever a resolução das muitas quezílias existentes entre a população civil e as NT, devido a animosidade que aquela tem a esta». A tarefa dos PM´s do BCAV. 8423 não era nada fácil, na verdade, pois a comunidade civil, cada vez mais inquieta e insegura quanto ao seu futuro, «debitava» sobre a tropa todos os seus desabafos e iras - que muitas mas mesmo muitas vezes andaram pela ofensa verbal e, mais raramente, pelas ameaças físicas. Ameaças que, todavia, não passaram disso - embora se repetissem pequenos incidentes nas ruas, nas esplanadas, mas piscinas e restaurantes, no cinema e outros espaços públicos da capital do Uíge. A ordem da tropa era «não reagir» e às equipas de PM cabia manter a ordem e a segurança da cidade, aprudentando o bom comportamento dos Cavaleiros do Norte. E, neste capítulo, sem quaisquer problemas a registar. Avisadamente, os PM´s agiam de forma ponderada, cumprindo escrupulosamente as instruções do comandante do BCAV. 8423 (o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito), que aconselhava, no geral, a não resposta a impropérios, provocações e insultos da comunidade civil. |
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