Grupo de combatentes da FNA e do MPLA, aqui na parada do BC12 e que, há 49 anos, faziam patrulhamentos mistos na cidade de Carmona, actual Uíge, com os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 jornadeavam por Carmona (actual cidade do Uíge), a 29 de Março de 1975 - há 49 anos... -, levando por diante e sem medos os patrulhamentos mistos - noite e dia, 24 sobre 24 horas!
Os homens da FNLA e do MPLA continuavam a sua teimosa e inamistosa relação, agravada pelas dramáticas notícias que, nos dias de vésperas, chegavam de Luanda: mais de uma centena de mortos (entre combatentes dos movimentos e civis), centenas de feridos, até fuzilamentos..., recolher obrigatório, tiroteio incontrolado de armas ligeiras e pesadas.
Os homens da FNLA e do MPLA continuavam a sua teimosa e inamistosa relação, agravada pelas dramáticas notícias que, nos dias de vésperas, chegavam de Luanda: mais de uma centena de mortos (entre combatentes dos movimentos e civis), centenas de feridos, até fuzilamentos..., recolher obrigatório, tiroteio incontrolado de armas ligeiras e pesadas.
A 29, hoje se passam 49 anos..., porém, a situação parecia desanuviar, mas... nunca fiando. «Manteve-se esta manhã o recolher obrigatório e a suspensão dos noticiários sobre os acontecimentos de Luanda, apesar de a situação aparentemente estar a regressar à normalidade», relatava o Diário de Lisboa, acrescentando que «com o protocolo ontem assinado, a situação vai-se atenuando na cidade».
Protocolo entre as autoridades nacionais - lá representadas pelos ministros Almeida Santos e Melo Antunes e o Alto Comissário Silva Cardoso - e os movimentos envolvidos nos confrontos e que «implicou» a libertação dos prisioneiros feitos pelo MPLA (entregues às Forças Armadas Portuguesas) e os populares detidos pela FNLA (neste caso, não se sabendo se todos).
Isto, num tempo em que Jonas Savimbi, falando em Dar-es-Salam, fez questão de reafirmar aos jornalistas «a neutralidade da UNITA, refutando, assim, uma notícia da BBC segundo a qual, em caso de confrontação mais vasta, se pôr ao lado da FNLA, contra o MPLA».
Jonas Savimbi, aliás, anunciou «para breve» um encontro dos três presidentes dos movimentos de libertação de Angola, para «tratar de problemas políticos, nomeadamente das eleições».
Protocolo entre as autoridades nacionais - lá representadas pelos ministros Almeida Santos e Melo Antunes e o Alto Comissário Silva Cardoso - e os movimentos envolvidos nos confrontos e que «implicou» a libertação dos prisioneiros feitos pelo MPLA (entregues às Forças Armadas Portuguesas) e os populares detidos pela FNLA (neste caso, não se sabendo se todos).
Isto, num tempo em que Jonas Savimbi, falando em Dar-es-Salam, fez questão de reafirmar aos jornalistas «a neutralidade da UNITA, refutando, assim, uma notícia da BBC segundo a qual, em caso de confrontação mais vasta, se pôr ao lado da FNLA, contra o MPLA».
Jonas Savimbi, aliás, anunciou «para breve» um encontro dos três presidentes dos movimentos de libertação de Angola, para «tratar de problemas políticos, nomeadamente das eleições».
Jornal «Liberdade e Terra» da FNLA |
Rádios privadas a «falar» e a
Emissora Oficial de Angola
sem... notícias !
O recolher obrigatório em Luanda foi levantado a 29 de Março de 1975, depois de vários dias de muitos incidentes entre forças armadas do MPLA e da FNLA.
O recolher obrigatório em Luanda foi levantado a 29 de Março de 1975, depois de vários dias de muitos incidentes entre forças armadas do MPLA e da FNLA.
O balanço era trágico: mais de centena e meio de mortos e muitos mais feridos - entre militares dos movimentos e civis.
A 30 do mesmo mês e ano, o dia seguinte, as emissoras privadas de Angola puderam voltar a apresentar a sua programação normal, mas a Emissora Oficial foi excluída deste regime.
A 30 do mesmo mês e ano, o dia seguinte, as emissoras privadas de Angola puderam voltar a apresentar a sua programação normal, mas a Emissora Oficial foi excluída deste regime.
«Apenas poderá difundir as notícias constantes dos comunicados oficiais», relatava a imprensa do dia - o último domingo desse Março de 1975.
A Emissora Oficial de Angola, ao tempo, era muito questionada pela FNLA - devido ao tipo de informação que prestava - e o jornal (diário) «Liberdade e Terra», órgão central deste movimento e nas suas duas últimas edições, insurgia-se contra a actividade desta estação radiofónica.
A Emissora Oficial de Angola, ao tempo, era muito questionada pela FNLA - devido ao tipo de informação que prestava - e o jornal (diário) «Liberdade e Terra», órgão central deste movimento e nas suas duas últimas edições, insurgia-se contra a actividade desta estação radiofónica.
Vista Alegre, comemora
78 anos em Lisboa !
O capitão miliciano Raúl Corte-Real está hoje em festa, a sexta-feira santa de 29 de Março de 2024! Comemora 78 anos!
Oficial miliciano, foi estudante do Liceu Almirante Lopes Alves, no Lobito, e licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Comandou a CCAÇ. 4145 e, já no final da passagem operacional por Vista Alegre, onde chegou a 1 de Abril de 1973. «Estivemos sempre em Vista Alegre, desde 1 de Abril de1973 até ao mês de Outubro de 1974, em que fomos para Luanda aguardar o regresso a Lisboa», comentou há algus anos, ouvdo por este blog.
Aquartelado em Vista Alegre, integrou uma grande operação militar local - a Operação Turbilhão - e comandou a então única Zona de Intervenção (ZI) do Uíge.
Mora na cidade de Lisboa, para onde vai o nosso abraço de parabéns pelos excelents 78 anos que hoje comemora!
O capitão miliciano Raúl Corte-Real está hoje em festa, a sexta-feira santa de 29 de Março de 2024! Comemora 78 anos!
Oficial miliciano, foi estudante do Liceu Almirante Lopes Alves, no Lobito, e licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Comandou a CCAÇ. 4145 e, já no final da passagem operacional por Vista Alegre, onde chegou a 1 de Abril de 1973. «Estivemos sempre em Vista Alegre, desde 1 de Abril de1973 até ao mês de Outubro de 1974, em que fomos para Luanda aguardar o regresso a Lisboa», comentou há algus anos, ouvdo por este blog.
Aquartelado em Vista Alegre, integrou uma grande operação militar local - a Operação Turbilhão - e comandou a então única Zona de Intervenção (ZI) do Uíge.
Mora na cidade de Lisboa, para onde vai o nosso abraço de parabéns pelos excelents 78 anos que hoje comemora!
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