Neto e Viegas, já no Quitexe, há pouco menos de 40 anos
O que não lhe terá custado esse momento!!! Meu pai, de quem herdei o nome, tinha falecido menos de dois anos antes. Minhas duas irmãs, ambas mais velhas, arrumaram-se na vida de casadas e ficou ela, hoje com 93 anos, a desfiar contas do seu terço de rezas pelo filho que ia por esse mudo fora. Sozinha, em casa!
A caminho, o pai-Neto, já velho andante de terras africanas, foi dando recados de ajuda - sobre o clima, as pessoas, as mulheres, os comeres, os temperos, com o conselheiral desejo de que tudo nos corresse bem! Correu!
Chegados a Santa Margarida, foi embora do pai-Neto e por lá ficámos nós, num e outro abraços e conversas com os Cavaleiros que chegavam, até que nos foi dada a notícia: o embarque era adiado para o dia 29!
Pois que seja! E foi!
Muitos de nós, voltaram a a casa. O Neto, foi laurear o queijo para Lisboa e a nós se juntou lá depois, na quarta-feira, no aeroporto. Tinha por lá sítios de prazer que foi desfrutar!. Eu, mais "caseiro" e menos endinheirado, fiquei-me por Santa Margarida, em leituras e registos para memória - como o que acabo de ler e, se não me falha a dita, com uma jantarada em Abrantes, para onde alguns fomos em grupo. Talvez com o Pires de Bragança, ou com o Mosteias, ou o... já não me lembro! Talvez o Machado, o Farinhas!
Deve ter sido lá que, em qualquer jornal da tarde, soube de declarações de Almeida Santos, sobre a Assembleia Legislativa de Angola: ia ser extinta (na forma) e substituídos os seus membros por eleitos. Conto de cor o que lembro sobre a ocupação de terras administradas por colonos: disse Almeida Santos que o assunto iria passar para um Secretário Provincial e procurar-se-ia que não fossem cometidas injustiças, Bem pregou Frei Tomaz!!!
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