Sapadores dos Cavaleiros do Norte: Américo Oliveira, António Amaral e António Calçada |
O dia 28 de Agosto de 1975 foi o do anúncio de «cessação do Governo de Transição de Angola», por determinação do Alto-Comissário interino, o general Ferreira de Macedo.
A decisão deveu-se à «impossibilidade em que o Governo se encontrava para assumir, integralmente, as suas funções» - que o general assumiu «na íntegra».
O Governo de Transição decorria dos Acordos do Alvor (já por várias vezes denunciado por Portugal), mas, como reportava o Diário de Lisboa desse tempo, «deixara praticamente de funcionar desde o princípio do mês, depois da expulsão de
Luanda dos elementos da FNLA e da UNITA».
O anúncio foi feito pelo próprio general, em comunicado transmitido na rádio,a 28 de Setembro de 1975 - hoje se passam 42 anos... - e para entrar em vigor no dia seguinte. A medida, aliás, já tinha sido preconizada duas semanas antes, pelo Alto Comissário interino,
embora «contestada de imediato pelo MPLA, que mantinha os seus ministros em funções».
O Governo de Transição decorria dos Acordos do Alvor (já por várias vezes denunciado por Portugal), mas, como reportava o Diário de Lisboa desse tempo, «deixara praticamente de funcionar desde o princípio do mês, depois da expulsão de
Notícia do Diário de Lisboa, sobre o fim do Governo de Transição de Angola, há 42 anos |
O anúncio foi feito pelo próprio general, em comunicado transmitido na rádio,a 28 de Setembro de 1975 - hoje se passam 42 anos... - e para entrar em vigor no dia seguinte. A medida, aliás, já tinha sido preconizada duas semanas antes, pelo Alto Comissário interino,
Os furriéis Viegas (à esquerda) e Monteiro (à di- reita) com dois amigos civis de Águeda, Gilber- to e Sucena, na casa de Viana. Há 42 anos! |
Cavaleiros no Grafanil
à espera de... Lisboa!!!
Os Cavaleiros do Norte continuavam aquartelados no extinto Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Grafanil e expectantes sobre o seu futuro próximo.
A viagem no «Niassa» estava projectada para daí a 10 dias e o BCAV. 8423 continuava como «unidade de reserva da RMA», felizmente sem actividade operacional. Os seus tempos iam-se escoando em serviços de escala interna e, fora desta, a passearem-se pela baixa de Luanda, espreitando e vivendo os seus prazeres, a visitar familiares e/u amigos, a bater valentes suecadas no quartel.
Os mais abonados (economicamente, nomeadamente os quadros) alugaram quartos e/o apartamentos na cidade (sempre contactáveis pela secretaria e/ou oficial de dia), deles saindo para os serviços no quartel, ou, mais civilmente, para os prazeres da vida.
O trio de furriéis milicianos de Operações Especiais, os Rangers da CCS - Monteiro, Viegas e Neto - instalaram-se na casa de um civil de Águeda, em Viana, e dali saíam para onde e o que fosse necessário.
Raúl Caixarias, António Amaral (hoje em festa dos 65 anos) e Delfim Serra no encontro de 2016 da CCS, em Custóias (Matosinhos) |
Amaral, o sapador, 65
anos em Lordelo do Douro !!!
O sapador Amaral, Cavaleiro do Norte da CCS, está hoje em festa: comemora 65 anos!
António José da Silva Amaral era da natural da Agra, na Foz do Douro, no Porto, e lá voltou a 8 de Setembro de 1975. La continuou, constituiu família e trabalha(ou) na área da construção ci-
vil. É um dos que não falta - é o faltas, nem é bom pensar nisso... - a um encontro anual da CCS, sempre muito discreto e bem disposto, feliz da vida, como bem fica a um bom sapador do BCAV. 8423 e da sua e nossa jornada africana do Uíge angolano.
Mora agora no Bairro Pinheiro Torres, em Lordelo do Douro, no Porto, e para lá vai o nosso forte abraço de parabéns! Venham mais e bons anos!!!
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