Um helicóptero da Força Aérea Portuguesa, há 43 anos e na parada do BC 12, cidade de Carmona |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 43 anos, controlavam a segurança da cidade de Carmona e do Uíge, num papel de risco permanente e muito mal e injustamente avaliado pela comunidade civil europeia.
«O mês, no restante da primeira sema-
na» - a dos graves combates entre FNLA e MPLA - decorreu, de acordo com o li-
vro «História da Unidade», «sob forte
O alferes António Manuel Garcia, de Opera- ções Especiais (Rangers), na porta d´armas do BC12, há 43 anos e em Carmona |
tão vivendo momentos de carências logísticas, reflexo do estado de latente conflito que conti-nua». Continua(va) e, acrescenta o HdU, «dá azo a um desabar de esperanças que se possa ver em bom e belo panorama o dia de amanhã».
Segurança, escoltas
e patrulhamentos
As actividades militares desenvolvidas «conti-nuaram íguais ao antecedente» aos combates da primeira semana de Junho, a que, sublinha o HdU, «houve que acrescentar a realização de diversas escol-
tas». E estas, na verdade, «porquanto, perdida que foi a liberdade nos itine-
rários, só se garante a certeza dos movimentos com o apoio militar, quando não até, e também, o aéreo».
A esse tempo, era comum os Cavaleiros do Norte saírem de um serviço de escala interno e directamente para patrulhas nos locais mais sensíveis da cidade e bairros limítrofes e escoltas nos principais itinerários - nomeada-mente na Estrada do Café (a de Carmona a Luanda), para o Songo e para o Negage, onde se situava a Base Aérea e a guarnição portuguesa, de resto, tinha sido reforçada com a desactivação de Sanza Pombo.
Foi um tempo bem difícil para os Cavaleiros do Norte.
João Brejo em Salvaterra de Magos, ano de 2016 |
Brejo, furriel de A. Viçosa,
66 anos no Seixal !
O furriel Brejo, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 28 de Junho de 2018, no Seixal.
João António Piteira Brejo recrutou e especializou-se como atirador de Cavalaria, na Escola Prática de Santarém. Alente-
jano nascido e ao tempo morador no lugar de S. Mateus, da freguesia de Nossa Senhora da Vila, concelho de Montemor-o-Novo, lá voltou a 10 de Setembro de 1975, quando terminou a comissão militar em Angola, por terras uíjanas de Aldeia Viçosa e Carmona.
Por lá (Montemor-o-Novo) formou família e é pai de três rapazes, um deles mi-
litar, o do meio, que também faz anos no dia dos 66 do pai - o Rui António, que festeja 35. Mora agora, já aposentado, na Cruz do Pau, no Seixal, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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