CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

4 956 - Não «partiria» eu todo completo sem voltar a Angola!

As segunda e terceira páginas das seis da reportagem da visita do furriel Viegas a Angola, 
no suplemento «B.I.» do jornal «Sol», semanário de Lisboa, a 1 de Fevereiro de 2020


Nogueira , Viegas e Mário na Angola de finais de 2019,
  para reviver os tempos que, há 44 para 45 anos,  fizeram
nascer um novo País. Angola!
Jornal SOL
A reportagem publicada pelo jornal «Sol», semanário nacional que se edita em Lisboa, no suplemento «B.I.», da edição de 1 de Fevereiro de 2020, evoca os meus dias de Angola, 44 anos depois do regresso 

A chegada a Luanda: Mário Ribeiro, engº. Eugénio Silva,
furriel Viegas, Nogueira e um amigo do engº. Eugénio
a Portugal, no já bem distante dia 8 de Setembro de 1975.
Dias que, agora, foram de farta emoção e grávidos de memórias, galgando milhares de quilómetros para sentir os cheiros da terra uíjana e «matar» a saudade de um tempo irrepetível e imortal da minha vida: o da jornada que, como militar, me levou ao norte, ao Quitexe e a Carmona - agora cidade do Uíge.
Me levou, também e como civil de férias militares, às huambanas Nova Lisboa, Silva Porto e Caala, à quanzana Gabela, às litorais Benguela, Catumbela e Lobito. E pela grande metrópole que já era Luanda, à sua baixa e locais de culto da tropa, à restinga e às praias, ir ao Mussúlo e contemplar a baía. E Viana, Catete, o Dondo, Quibala, Alto Hama, Cubal, Porto Amboim, Novo Redondo. De passagem e para o norte, o Cacuaco, o Piri, Úcua, Ponte do Dange, Vista Alegre e Aldeia Viçosa! Quantas terras mais?! Quantas gentes, tão diferentes e tão iguais!
A baía de Luanda vista da fortaleza

Não «partiria» completo 
sem voltar a Angola!

Foi isso há 44/45 anos, em 1974/75.
Agora, por Setembro e Outubro de 2019 adentro, deixei levedar o meu feliz e quase infantil entusiasmo, galgando as mesmas rotas, as mesmas estradas e caminhos, para reviver esses tempos que fizeram nascer um novo País. Angola!
Não sabia, quando parti de Lisboa para Luanda, mas soube quando voltei: não morreria completo, não partiria eu «todo» para o outro lado, se não tivesse voltado a Angola.
Fui e voltei feliz!
Quero aqui sublinhar a segurança que sempre senti, por Angola adentro, relaxado nos cuidados e garantia da condução, afabilidade e cortesia de Mário Rui da Silva Farinha Ribeiro - o Mário, o Márito, empresário no Lobito e cidadão maior de toda a Angola.
Os milhares de quilómetros que me levaram pela imensa Angola fora não teriam sido tão tranquilos, quanto felizes, se não fosse a competência, a disponibilidade e a segurança proporcionada pelo Márito, o Mário Rui Ribeiro que, do Lobito e da sua «TUDAOPNEU», mostra toda a Angola que conhecíamos e (re)descobrimos.

Obrigado, Márito!

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