Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, todos de
transmissões: furriel Nelson Rocha, NN e 1ºs. cabos
Abel Felicíssimo (1ª. CCAV.) e João Estrela
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A operação denominou-se «Castiço DIH» e iniciou-se às 4 horas da madrugada, envolvendo «todas as subunidades orgânicas do BCAV. 8423». - que palmilharam trilhos e picadas uíjanas com os medos de ocasião, mas determinados a, corajosamente, cumprir a missão que os levou à jornada africana do norte de Angola.
Foi a primeira grande incursão dos Cavaleiros do Norte pelas picadas, trilhos e matas do Uíge angolano e desenvolveu-se «ao longo de quatro fases» e, segundo o livro «História da Unidade», apenas «veio a terminar só em Julho».
«Não se viu grande compensação do esforço desenvolvido pelas NT, pois que salvo uma emboscada sem consequências no Tabi, só teve por reacção do IN a materialização de tiros de aviso», relata o HdU.
Felizmente, os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 não tiveram quaisquer baixas, sequer feridos. Como em toda a missão que os levou a Angola!
Combatentes da 41ª. Companhia de Comandos, em 2017. O PELREC evacuou um seu soldado, que foi vítima de uma mina anti-pessoal |
PELREC evacuou
soldado de Comandos !
O facto mais notório dessa operação foi a amputação de um pé, sofrida por um soldado da 41ª. Companhia de Comandos, que «pisou» uma mina anti-pessoal na «central» do Mungage.
O HdU diz que é do Negage, mas estivemos nessa evacuação (com o PELREC) e foi na Baixa do Mungage - onde, de resto, conhecemos o furriel Dias, dessa 41ª. CC e que é conterrâneo de Águeda. O militar foi recolhido pelo PELREC, desde o trilho onde «pisou» a mina, e transportado para o Quitexe, onde foi assistido e depois evacuado para o Negage.
«A operação não teve resultados que não fossem o conhecimento da ZA, um primeiro contacto com mata, um conhecimento das reacções humanas e acabou até por ser defraudada», refere o HdU, precisando que a 41ª. Compa-
nhia de Comandos «retirou da ZA após umas escassas 18 horas de Operação». Isto, quando o planeamento da dita operação previa, para esta Subunidade de tropa especial, «8 dias de actividade operacional».
Comandante Alm. e Brito |
Comandante do BCAV. 8423
no Comando do Sector do Uíge
O dia 20 de Junho de 1974, uma 5ª. feira, foi também tempo para uma reunião de trabalho do comandante Almeida e Brito no Comando do Sector do Uíge (CSU), na cidade de Carmona - a capital da província uíjana.
O objectivo desse encontro de altos responsáveis militares foi «estabelecer contactos operacionais», nestes primeiros tempos da missão dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 na terra do Uíge angolano, o que já tinha acontecido nos dias 12 e 14 e se repetiria a 24 de Junho de há 45 anos.
Cavaleiros do Norte da CCS, no Quitexe. A amarelo, o 1º. cabo Fernando Pires, o Fecho-Eclair, que amanhã festeja 68 anos |
Pires , o «Fecho-Eclair»,
1º. cabo, 68 anos em Odivelas !
O 1º. cabo Fernando Manuel Martinho Pires, da CCS do BCAV. 8423, festeja 68 anos a 21 de Junho de 2019.
Escriturário de especialidade militar, foi popularizado como o «Fecho-Eclair», por terras do Quitexe vá lá saber-se porquê... Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, a Odivelas, e muito presumivelmente, ainda lá morará. Para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
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