Um grupo de Cavaleiros do Norte da CCS o BCAV. 8423 «abancou» hoje em Penafiel, para mais um encontro de saudades e memórias!
Ao estilo habitual, reconfortou-se com saborosa refeição e por sobremesa tiveram as sempre imensas saudades da terra uíjana do norte de Angola - por onde todos jorneadeámos de Junho de 1974 a Setembro de 1975.
Confortaram-se em fartas memórias e multiplicaram a velha amizade que vai a caminho de meio século, semeada em tempos de tropa e sempre renovada: o Joaquim Celestino, Alfredo Coelho (Buraquinho), Domingos Teixeira, Delfin Serra e José Gomes, à esquerda. E, à direita, Miguel Teixeira, José
Ao estilo habitual, reconfortou-se com saborosa refeição e por sobremesa tiveram as sempre imensas saudades da terra uíjana do norte de Angola - por onde todos jorneadeámos de Junho de 1974 a Setembro de 1975.
Confortaram-se em fartas memórias e multiplicaram a velha amizade que vai a caminho de meio século, semeada em tempos de tropa e sempre renovada: o Joaquim Celestino, Alfredo Coelho (Buraquinho), Domingos Teixeira, Delfin Serra e José Gomes, à esquerda. E, à direita, Miguel Teixeira, José
Cavaleiros de Santa Isabel: o furriel José F. Carvalho, à frente e no meio. Atrás dele, o 1º. cabo José Agostinho Ferreira. Quem identifica os outros dois da frente? |
Caetano, Joaquim Moreira e NN.
Há 49 anos e no mesmo dia de Outubro, o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, deslocou-se ao Comando do Sector do Uíge (CSU), em Carmona, fazendo-se acompanhar, como habitualmente, por oficiais da CCS do BCAV. 8423 (que comandava). Repetiu este tipo de reuniões dos dias 4, 21 e 25. E uma outra se realizaria ainda nesse mês de Outubro de há 49 anos: no dia 28 (a seguinte segunda-feira).
Isto, num tempo em que cada vez mais se acentuavam os patrulhamentos nos principais itinerários uíjanos, assegurados por grupos de combate dos Cavaleiros do Norte e com o objectivo de «garantir a segurança de pessoas e bens em trânsito» - nomeadamente na ainda hoje nuclear Estrada do Café, a que liga(va) a capital Luanda a Carmona, a agora cidade do Uíge.
Ligava e liga, ainda com o mesmo traçado e, como pessoalmente pudemos ver há exactamente 4 anos, quando por lá passámos em jornada de saudade..., em muito bom estado de conservação - ainda que, assim nos pareceu, na maior parte do percurfsi ainda com alcatrão do tempo colonial.
Há 49 anos e no mesmo dia de Outubro, o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, deslocou-se ao Comando do Sector do Uíge (CSU), em Carmona, fazendo-se acompanhar, como habitualmente, por oficiais da CCS do BCAV. 8423 (que comandava). Repetiu este tipo de reuniões dos dias 4, 21 e 25. E uma outra se realizaria ainda nesse mês de Outubro de há 49 anos: no dia 28 (a seguinte segunda-feira).
Isto, num tempo em que cada vez mais se acentuavam os patrulhamentos nos principais itinerários uíjanos, assegurados por grupos de combate dos Cavaleiros do Norte e com o objectivo de «garantir a segurança de pessoas e bens em trânsito» - nomeadamente na ainda hoje nuclear Estrada do Café, a que liga(va) a capital Luanda a Carmona, a agora cidade do Uíge.
Ligava e liga, ainda com o mesmo traçado e, como pessoalmente pudemos ver há exactamente 4 anos, quando por lá passámos em jornada de saudade..., em muito bom estado de conservação - ainda que, assim nos pareceu, na maior parte do percurfsi ainda com alcatrão do tempo colonial.
Estrada do Café, pelo Caxito fora, Quibaxe, Piri, Úcua, Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa e Quitexe. À volta de 350 quilómetros de asfalto com apenas meia dúzia de buracos.
A necessidade de os milícias
entregarem as armas !
O encontro do comandante Almeida e Brito com os regedores da região e do Subsector do Quitexe ocorreu ao fim da tarde desse dia de há 49 anos (o tempo voa...) e tinha a delicada operação de desarmamento dos milícias como tema. Desarmamento que, como por aqui já historiámos, «não teve boa aceitação por parte dos povos, nomeadamente nos postos sede (Quitexe) e Aldeia Viçosa».
O livro «História da Unidade» sublinha que «crê-se não terem justificação os receios apresentados, se se puser em fogo o anunciado cessar-fogo» mas que «no entanto, também neste caso só o tempo o garantirá».
Esta razão levou a que, há precisamente 49 anos, se realizasse a reunião com «todos os regedores», aos quais foi feito ver «a necessidade de entregarem o armamento das milícias». O livro História da Unidade» refere, a esse propósito, que «tal veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro». E sem quaisquer problemas.
Manuel Alcides Eira, 2º. sargento enfermeiro |
Manuel Eira, 2º. sargento,
faz 80 anos em Vila Real !
faz 80 anos em Vila Real !
Hoje, comemora 80 anos, em Vila Real.
Enfermeiro de especialidade, tinha cumprido a primeira comissão em Moçambique, como furriel miliciano e entre 1966 e 1968, na zona de Niassa. Em 1971, partiu para a primeira comissão em Angola. A Angola voltou em 1975, para a 2ª. CCAV 8423, e, finda a jornada africana, prosseguiu carreira militar na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas.
A 30 de Setembro de 2021, foi sujeito a uma intervenção de natureza cardiológica, combatendo uma arritmia - que, tendo corrido «muito bem», no entanto lhe cria, nos dias de hoje, algumas limitações.
Parabéns e, pelo menos, até daqui a um ano!!! Granda abraço!
Enfermeiro de especialidade, tinha cumprido a primeira comissão em Moçambique, como furriel miliciano e entre 1966 e 1968, na zona de Niassa. Em 1971, partiu para a primeira comissão em Angola. A Angola voltou em 1975, para a 2ª. CCAV 8423, e, finda a jornada africana, prosseguiu carreira militar na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas.
A 30 de Setembro de 2021, foi sujeito a uma intervenção de natureza cardiológica, combatendo uma arritmia - que, tendo corrido «muito bem», no entanto lhe cria, nos dias de hoje, algumas limitações.
Parabéns e, pelo menos, até daqui a um ano!!! Granda abraço!
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