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| «Angola no «top» mundial: Governo MPLA talvez amanhã», noticiava o «Diário de Lisboa» de 12 de Novembro de 1975. Há 50 anos! |
A independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, mas a guerra civil não parou.
O «Diário de Lisboa» do dia seguinte (dia 12 de há 50 anos e na pena do jornalista Eugénio Alves), dava conta que, e citamos, depois de «grandes momentos de entusiasmo e exaltação patriótica (...), também nas frentes de combate, onde a luta nunca cessou, se noticiam novos encontros».
Era o caso de Cabinda, onde se registou «o rechaçar de mais uma tentativa agressora da FLEC, que teve de bater em retirada», e a norte, onde «as FAPLA avançam na chamada «rota do café», tendo tomado Porto Quiri, Úcua e Quibaxe».
Era o caso de Cabinda, onde se registou «o rechaçar de mais uma tentativa agressora da FLEC, que teve de bater em retirada», e a norte, onde «as FAPLA avançam na chamada «rota do café», tendo tomado Porto Quiri, Úcua e Quibaxe».
Localidades que fica(va)m no caminho, acrescentamos nós, de Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa e Quitexe, antes de, na mesma Estrada do Café, chegarem a Carmona, a actual cidade do Uíge - terras onde jornadearam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 e eram o grande reduto da FNLA e do seu Exército de Libertação Nacional de Angola (o ELNA).
A sul, ainda segundo o mesmo DL, combatia-se na Balabaia, abaixo de Novo Redondo, «no intuito de se oporem às forças mercenárias».
O MPLA formava governo e Lúcio Lara era indicado como 1º. Ministro e Mário de Andrade como possível nos Negócios Estrangeiros. Outros nomes, indicados como prováveis: Garcia Neto e Lopo do Nascimento (também para os Negócios Estrangeiros), Iko Carreira (Defesa), Carlos Rocha (Coordenação Económica), David Bernardino (Saúde) e Rui Monteiro (Informação).
A sul, ainda segundo o mesmo DL, combatia-se na Balabaia, abaixo de Novo Redondo, «no intuito de se oporem às forças mercenárias».
O MPLA formava governo e Lúcio Lara era indicado como 1º. Ministro e Mário de Andrade como possível nos Negócios Estrangeiros. Outros nomes, indicados como prováveis: Garcia Neto e Lopo do Nascimento (também para os Negócios Estrangeiros), Iko Carreira (Defesa), Carlos Rocha (Coordenação Económica), David Bernardino (Saúde) e Rui Monteiro (Informação).

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