O Rogério Raposo (TRMS) e o furriel Victor Costa durante a jornada africana do Uíge angolano |
O mês de Janeiro de 1975 aproximava-se do fim e, decorrentemente do acordo da Cimeira do Alvor, cada vez mais se murmurava, entre a guarnição dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, sobre a rotação para Carmona.
O destino seria (e foi...) o BC12, mas não se sabia quando. Só tal se verificaria a 2 de Março, quando a CCS literalmente se mudou de armas e bagagens para a capital do Uíge.
Ao tempo, o BCAV. 8423 estava dividido pela vila do Quitexe (onde estavam a CCS e a 3ª. CCAV. 8434), por Vila Viçosa (se-
A Estrada do Café, em 2015 e no Quitexe, na saída para Carmona, a 39 quilómetros |
A sua (nossa) actividade operacional «estava muito limitada, por grande falta de meios humanos», mas não faltou disponibilidade e capacidade de sacrifício aos homens comandados pelo tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, muito embora, de acordo com o livro «História da Unidade», que citamos, «foi quase somente conduzida ao longo do «alcatrão» em constantes patrulha-
mentos, apeados e auto».
Victor Costa furriel miliciano |
Costa, furriel de Zalala,
66 anos em Queluz!
O furriel miliciano Victor Costa, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 66 anos a 29 de Janeiro de 2018.
Victor Moreira Gomes da Costa foi atirador de Cavalaria, especia-
lizado na Escola Prática de Santarém, e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975. A Queluz, onde residia e onde vive os seus dias de reformado.
A recruta na mesma Escola Prática de Cavalaria foi comum a todos os furriéis milicianos atiradores do BCAV. 8423 e também do Viegas, que viria a ser de Operações Especiais (Rangers). Por Angola, o Victor Costa integrou o 1º. gru-
po de combate, comandado pelo alferes miliciano Mário Jorge Sousa.
Para Queluz e para o Costa, vai o nosso abraço de parabéns!
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