Cavaleiros do Norte da CCS, na parada do Quitexe, todos furriéis milicianos:
António Cruz (rádio-montador), Cândido Pires e Luís Mosteias (sapadores) e
Francisco Neto (Operações Especiais, os Rangers). Luís João Ramalho Mos-
teias faleceu há 5 anos. RIP!!!
Trio de amigos, furriéis milicianos da CCS do BCAV. 8423: Neto, Mosteias e Viegas. Em Carmona, actual cidade do Uíge, em 1975 |
Os Cavaleiros do Norte enlutaram há 5 anos, na morte do saudoso Mosteias, furriel miliciano sapador e figura imortal da nossa jornada africana do Uíge angolano.
Luís João Ramalho Mosteias nasceu em Cabeção, concelho de Mora, mas cres-
ceu na grande Lisboa - onde se formou para a vida. Ao tempo da nossa comum vida militar angolana, já casado, o caris-
Mosteias com o filho mais velho, nascido quando ele estava no Quitexe (Setembro de 1974) |
A vida levou-o para outros espaços e desafios, profissionais, culturais e desportivos, entre-
tanto pai e avô. Pai pela primeira vez, recordemos, quando jornadeávamos pelo Quitexe, em Setembro de 1974, e tanto se embebeceu de felicidade.
Os finais de 2012, tragicamente, anunciaram-lhe a fatalidade de uma doença que o levou do nosso convívio. Faleceu a 5 de Fevereiro de 2013, no Hospital do Litoral Alentejano e quando morava em Vila Nova de Santo André. Pouco depois de ter feito 61 anos - a 2 de Janeiro desse ano!
Até um destes dias, companheiro Mosteias! E sabe que, sempre, és lembrado nos encontros dos Cavaleiros do Norte. Com saudade e emoção! RIP!!!
Major Ornelas Monteiro
no BCAV. 8423 do RC4!
O major Ornelas Monteiro, 2º. comandante do BCAV. 8423, apresentou-se no Destacamento do RC4, em Santa Margarida, 4 de Fevereiro de 1974.
José Luís Jordão Ornelas Monteiro era oficial de Cava-
laria e «por motivos imperiosos de serviço» e a solici-
tação do Movimento das Forças Armadas (MFA), «acabou por não acompanhar o BCAV. para a Região Militar de Angola». O livro «História da Unidade» preci-
sa que foi «deslocado nas vésperas do embarque» para a Guiné.
laria e «por motivos imperiosos de serviço» e a solici-
tação do Movimento das Forças Armadas (MFA), «acabou por não acompanhar o BCAV. para a Região Militar de Angola». O livro «História da Unidade» preci-
sa que foi «deslocado nas vésperas do embarque» para a Guiné.
Nasceu a 7 de Outubro de 1931 e faleceu a 17 de Julho de 2011 - aos quase 80 anos de vida. Após o regresso da Guiné e a 26 de Dezembro de 1975, já promo-
vido a tenente-coronel, foi colocado como 2º. comandante do Regimento de Polícia Militar, em Lisboa. O novo comandante do RPM era, imaginem só..., o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito.
vido a tenente-coronel, foi colocado como 2º. comandante do Regimento de Polícia Militar, em Lisboa. O novo comandante do RPM era, imaginem só..., o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito.
O alferes Eduardo Fonte, ladeado pelos fur- riéis Neto e Viegas em Junho de 2015 |
Comandante no CSU
no BCAÇ. de Fonte!
O comandante do BCAV. 8423 deslocou-se ao Songo, no dia 5 de Fevereiro de 1975, para uma reunião dos comandantes das várias unidades do Comando de Sector do Uíge (CSU). «Por si-
nal, a última», como sublinha o «História da Unidade».
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito fez-se acompanhar por «um delega-
do do MFA, já que também ali havia uma reunião desse movimento».
O Songo fica(va) a uns 80 quilómetros do Quitexe e era onde estava aquarte-
lado o BCAÇ. 5015, no qual estava o alferes miliciano Eduardo Fonte - conter-
râneo aguedense que tinha sido, em Lamego e no CIOE, instrutor de todos os «Rangers» dos Cavaleiros do Norte e comandante do Grupo de Combate dos furriéis milicianos Monteiro, Neto e Viegas.
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