Cavaleiros do Norte no Quitexe, os furriéis milicianos António Flora, Luís Costa (morteiros), Agostinho Belo, Francisco Bento e Joaquim Abrantes |
O dia 13 de Novembro de 1974 foi tempo, um tempo de há 47 anos e lá pelas bandas do africano Uíge angolano, para mais uma reunião da Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe, continuando «com o programa traçado» pelas autoridades militares portuguesas.
O livro «História da Unidade», que muitas vezes aqui citamos, caracteriza esse tempo como tempo de «uma acalmia não encontrada há largos anos». E ainda bem!
O livro «História da Unidade», que muitas vezes aqui citamos, caracteriza esse tempo como tempo de «uma acalmia não encontrada há largos anos». E ainda bem!
Acalmia que, em boa verdade, nada tinha a ver com os trágicos dias de 1961, por aí adiante. Nem com os que, mal imaginaríamos nós, a viver iríamos na primeira semana de Junho de 1975 e na cidade de Carmona - agora Uíge e capital desta província.
A CLCS do Quitexe fez, então e nesse mesmo dia de há 47 anos, uma das suas últimas reuniões, sendo substituída a 1 de Dezembro seguinte pela Comissão Local de Coordenação Civil-Militar (CLCCM) - isto, pela «necessidade de estreitamento das relações civil-militares e procurado uma outra feição de actuação», como se lê no livro «História da Unidade» - o BCAV. 8423..
O mesmo dia, foi vez e tempo, também, de o capitão José Paulo Falcão, enquanto comandante interino do BCA. 8423 e para além de participar nesse encontro (anti-subversivo), também reunir em Carmona no âmbito dos habituais trabalhos do Comando de Sector do Uíge (CSU).
A CLCS do Quitexe fez, então e nesse mesmo dia de há 47 anos, uma das suas últimas reuniões, sendo substituída a 1 de Dezembro seguinte pela Comissão Local de Coordenação Civil-Militar (CLCCM) - isto, pela «necessidade de estreitamento das relações civil-militares e procurado uma outra feição de actuação», como se lê no livro «História da Unidade» - o BCAV. 8423..
O mesmo dia, foi vez e tempo, também, de o capitão José Paulo Falcão, enquanto comandante interino do BCA. 8423 e para além de participar nesse encontro (anti-subversivo), também reunir em Carmona no âmbito dos habituais trabalhos do Comando de Sector do Uíge (CSU).
O comandante Almeida e Brito estava de férias em Portugal,
Livro «História da Unidade» |
depois de 50 mortos e 100 feridos
A cidade de Luanda, a 13 de Novembro de 1974, acordou calma, depois dos graves incidentes das vésperas - que resultaram em mais de 50 mortos e uma centena de feridos, como te m aqui lembrámos.
«Na madrugada de ontem, ainda se ouviram rajadas de tiros nos subúrbios, mas mesmo esse tiroteio esporádico acabou pela manhã», relatou o Diário de Lisboa da tarde desse dia, reportando os dramáticos acontecimentos da capital angolana e acrescentando, também, que voltaram ao trabalho «os motoristas de camiões que tinham entrado em greve, como protesto contra os assaltos e tiros na estrada principal, que liga Luanda ao Dondo».
Os motoristas eram de longo curso (principalmente europeus e transportadores de café, madeira e bens alimentares) e só voltaram à estrada depois de o Governo de Luanda ter anunciado que intensificaria as patrulhas militares naquela importante via rodoviária.
A cidade de Luanda, a 13 de Novembro de 1974, acordou calma, depois dos graves incidentes das vésperas - que resultaram em mais de 50 mortos e uma centena de feridos, como te m aqui lembrámos.
«Na madrugada de ontem, ainda se ouviram rajadas de tiros nos subúrbios, mas mesmo esse tiroteio esporádico acabou pela manhã», relatou o Diário de Lisboa da tarde desse dia, reportando os dramáticos acontecimentos da capital angolana e acrescentando, também, que voltaram ao trabalho «os motoristas de camiões que tinham entrado em greve, como protesto contra os assaltos e tiros na estrada principal, que liga Luanda ao Dondo».
Os motoristas eram de longo curso (principalmente europeus e transportadores de café, madeira e bens alimentares) e só voltaram à estrada depois de o Governo de Luanda ter anunciado que intensificaria as patrulhas militares naquela importante via rodoviária.
O casal Baptista: Dionísio (do PELREC) e Luísa |
Dionísio do PELREC,
69 anos na Amora !
O Dionísio foi atirador de Cavalaria da CCS dos Cavaleiros do Norte e amanhã está em festa. Dia 14 de Novembro de 2021: comemora 69 anos!
Dionísio Cândido Marques Baptista, de seu nome completo, foi garboso combatente do BCAV. 8423, um bom companheiro do (nosso) PELREC, e regressou a Portugal e a Amora, onde residia, a 8 de Setembro de 1975, depois de concluída a sua (e nossa) jornada africana por terras do Uíge angolano: pela vila do Quitexe e pela cidade de Carmona, depois e antes do Campo Militar do Grafanil, nos aredores de Luanda.
Esteve muitos anos emigrado na Suíça e, agora já reformado, mora na Rua do Mercado, naquela cidade amorense de além-Tejo. Onde um destes dias nos teremos de encontrar, com o Nogueira do Liberato e outros. E para onde vai, farto e amigo, o nosso abraço de parabéns!
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