Notícia do Diário de Lisboa de 16 de Agosto de 1975, sobre a situação militar em Angola e em particular do Uíge |
Base e aeronaves que lá estariam a aprovisionar material para um eventual ataque aéreo da FNLA à capital angolana.
«Segundo consta, entre os aviões que escalam o Negage encontrar-se-ão alguns «Skymaster», que estarão a proceder ao transporte de material de guerra para a FNLA», admitia o «Diário de Lisboa» desse dia de há 48 anos, dando ainda como certa «a presença de caça-bombardeiros «Mirage» naquela base do Uíge», que fica(va) muito perto de Carmona e deixada pelos portugueses a 4 de Agosto - menos de duas semanas antes e na sua epopeica coluna da capital do Uíge para Luanda.
Tais suspeições deixavam intuir o iminente ataque aéreo da FNLA a Luanda. Ou pelo menos, adiantava o «Diário de Lisboa», «o apoio aéreo a uma possível tentativa para fazer avançar sobre Luanda, a partir do Caxito, as forças da FNLA», que ali estavam ia para um mês, numa «situação de impasse».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em situação de «unidade reserva da RMA» e chamados para incidentes pontuais - como foram, durante vários dias, os combates do Bairro do Saneamento - continuavam a aquartelados nas degradadas instalações do já extinto Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Campo Militar Grafanil.
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em situação de «unidade reserva da RMA» e chamados para incidentes pontuais - como foram, durante vários dias, os combates do Bairro do Saneamento - continuavam a aquartelados nas degradadas instalações do já extinto Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Campo Militar Grafanil.
A aguardar, muito expectantes, o ansiado regresso a Portugal!
Um ano antes, precisamente há 49 e pelos chãos do Uíge do norte de Angola, o comandante Carlos Almeida e Brito do BCAV. 8423 e tenente-coronel de Cavalaria, visitou a Fazenda Guerra, nos arredores do Quitexe, com escolta do PELREC e para contactos com os gerentes e trabalhadores.
Estas visitas tinham natureza operacional e social e incluíam, normalmente, a participação do capitão miliciano médico Manuel Leal - que lá, aproveitando a oportunidade, procedia a consultas e distribuía medicamentos ao povo das sanzalas e fazendas.
Comandante e médico dos
Cavaleiros do Norte na
Fazenda Guerra !
Um ano antes, precisamente há 49 e pelos chãos do Uíge do norte de Angola, o comandante Carlos Almeida e Brito do BCAV. 8423 e tenente-coronel de Cavalaria, visitou a Fazenda Guerra, nos arredores do Quitexe, com escolta do PELREC e para contactos com os gerentes e trabalhadores.
Estas visitas tinham natureza operacional e social e incluíam, normalmente, a participação do capitão miliciano médico Manuel Leal - que lá, aproveitando a oportunidade, procedia a consultas e distribuía medicamentos ao povo das sanzalas e fazendas.
O capitão miliciano médico Leal faleceu a 10 de Abril de 2020, na Póvoa do Varzim, aos 91 anos e tendo exercido medicina até bem pouco tempo antes. Faria 92 a 3 de Outubro seguinte. Hoje, aqui o recordamos com saudade! Foi um grande e inesquecível da nossa jornada africa de Angola. RIP!!!
O dia 16 de Agosto de 1974, ainda em termos dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, assinalou também o encerramento da operação de remodelação do dispositivo militar - iniciado dois dias antes (a 14) e com o objectivo de «garantir a segurança dos centros urbanos e itinerários».
Fernando M. Simões !
O 1º. cabo Simões, apontador de metralhadoras da 3ª. CCAV. 8423, faleceu há 25 anos! Suicidou-se, por enforcamento, a 17 de Agosto de 1998. Tinha (quase) 46 anos, que faria a 2 de Setembro seguinte!!
Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, Fernando Martins Simões fez a sua jornada de África angolana do norte pela mítica fazenda de Santa Isabel e, depois, com toda a 3ª. CCAV. 8423, aquartelou com a CCS, no Quitexe, e mais tarde em Carmona.
O 1º. cabo Simões, apontador de metralhadoras da 3ª. CCAV. 8423, faleceu há 25 anos! Suicidou-se, por enforcamento, a 17 de Agosto de 1998. Tinha (quase) 46 anos, que faria a 2 de Setembro seguinte!!
Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, Fernando Martins Simões fez a sua jornada de África angolana do norte pela mítica fazenda de Santa Isabel e, depois, com toda a 3ª. CCAV. 8423, aquartelou com a CCS, no Quitexe, e mais tarde em Carmona.
Regressou a Portugal a 11 de Setembro de 1975, fixando residência no seu Lourinhal de nascimento, em Penacova. Fez vida profissional como motorista e casou com Maria Esmeralda Gomes Cruz. Zaida da Cruz Martins, sua única filha, foi quem, há 9 anos, nos deu notícia da trágica morte do nosso companheiro da jornada africana do Uíge angolano. Hoje, o recordamos com saudade! RIP!!!
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