Os 1ºs. cabos Breda e Cunha (Sacristão), num momento «pró-musical» no Quitexe, ano de 1974 para 1975 |
Há 48 anos, o dia 21 de Agosto de 1975 foi tempo de ser admitida como «muito provável» uma reunião entre dirigentes do MPLA e da UNITA, em Luanda ou no Lobito, não se sabia.
Não havia, no entanto, e segundo o «Diário de Lisboa», «qualquer notícia concreta sobre esta possibilidade».
Os Cavaleiros do Norte continuavam aquartelados no Campo Militar do Grafanil, expectantes, naturalmente sobre o seu futuro e o de Angola.
Notícia de Diário de Lisboa sobre o encontro do MPLA de Neto com a UNITA de Savimvi |
A situação militar em Luanda «não sofreu grandes alterações, ontem», mas havia a registar, porém, «alguns incidentes originados pela presença da força de fuzileiros na segurança do porto» - onde os estivadores estavam de greve.
A FNLA continuava estacionada no Caxito e «tinha avançado até perto de Quifangondo», mas, já aqui, «foram obrigadas a recuar pelas forças do MPLA» cerca de 15 quilómetros.
A FNLA continuava estacionada no Caxito e «tinha avançado até perto de Quifangondo», mas, já aqui, «foram obrigadas a recuar pelas forças do MPLA» cerca de 15 quilómetros.
Noticia do «Diário de Lisboa» de 21 de Agosto de 1974 sobre o cessar-fogo com o MPLA |
Cessar-fogo do MPLA
com forças Portuguesas
com forças Portuguesas
Um ano antes, dia 21 de Agosto de 1974, foi anunciado o cessar-fogo entre o MPLA e as Forças Armadas Portuguesas, segundo anunciou uma fonte militar portuguesa, citando «negociações entabuladas nas últimas semanas».
O cessar-fogo com a UNITA de Jonas Savimbi já tinha sido assinado a 14 de Junho e, no norte de Angola, continuavam «recontros entre a tropa portuguesa e elementos da FNLA de Holden Roberto».
A zona era da presença do BCAV. 8423 (e outras unidades) e o Comando Português estimava que a FNLA tivesse 6 000 homens no interior de Angola e 9 500 no Zaire, 4 500 dos quais junto à fronteira. Além do 4500 que estavam a ser preparados por 112 instrutores chineses.
O dia 21 de Agosto de 1974, no Quitexe, foi também tempo de mais uma reunião do comandante Almeida e Brito (e seus oficiais mais próximos) com a Comissão Local de Cohtra-Subversão (CLCS).
Condutor Breda, 1º. cabo da
A zona era da presença do BCAV. 8423 (e outras unidades) e o Comando Português estimava que a FNLA tivesse 6 000 homens no interior de Angola e 9 500 no Zaire, 4 500 dos quais junto à fronteira. Além do 4500 que estavam a ser preparados por 112 instrutores chineses.
O dia 21 de Agosto de 1974, no Quitexe, foi também tempo de mais uma reunião do comandante Almeida e Brito (e seus oficiais mais próximos) com a Comissão Local de Cohtra-Subversão (CLCS).
O 1º. cabo condutor Breda (à direita) com o furriel Viegas, em 2013 e frente à sua residência da Barosa, em Leiria |
Condutor Breda, 1º. cabo da
CCS, 71 anos em Leiria !
O 1º. cabo Joaquim Rama Breda, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, faz hoje 71 anos, dia 22 de Agosto de 2023 e em Leiria.
Condutor de especialidade militar e natural da Barosa, em Leiria, foi louvado pelo BCAV. 8423, porque «sempre demonstrou inexcedível dedicação pelo serviço, aliada ao maior zelo e esforço no cumprimento do seu dever, muito colaborando para a operacionalidade das viaturas que teve distribuídas, creditando-se como militar de elevado sentido de responsabilidade».
«Militar educado e disciplinado, tornou-se um bom colaborador dos seus superiores e merecedor do presente louvor, que leva a manifestar-lhe público apreço», sublinha o louvor publicado na Ordem de Serviço mº. 169.
Este ano, esteve no encontro da Covilhã. Parabéns, grande Breda!
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