Quitexe, véspera de Natal de 1974: os furriéis milicianos Cândido Pires (em primeiro plano), Agostinho Belo (de óculos), Viegas e José Carlos Fonseca (de bigode) |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 49 anos, continuavam a sua missão por terras do Uíge angolano e muito expectantes quanto ao dia de Natal que se aproximava a largos passos.
O seu primeiro fora dos chãos natais.
O processo de descolonização de Angola continuava e, dia a dia, iam riscando dias no calendário e, sem quaisquer reservas, a cumprir a sua
nobre missão de dar ensejo ao
O Alto Comissário Rosa Coutinho, ladeado pelos presidentes Agostinho Neto (do MPLA, à esquerda) e Jonas Savimbi (da UNITA) |
processo de descolonização de Angola.
O Alto Comissário Português em Angola, o almirante António Alva Rosa Coutinho, a esse mesmo tempo, considerou «histórico e vital» o acordo há 49 anos celebrado, na cidade do Luso, em Angola, entre os presidentes Agostinho Neto (do MPLA) e Jonas Savimbi (da UNITA).
O oficial português sublinhou, porém, que «só ficarei descansado quando vir reunidos no território de Angola, os presidentes dos três movimentos». Os dois e a FNLA de Holden Roberto.
«O que se está a tratar não é tanto do estabelecimento de uma frente comum, como do processo de independência de Angola», disse Rosa Coutinho, que falava em Lisboa, chegado de Luanda em vésperas do Natal de 1974 e para «conversações com as autoridades centrais».
Ainda voltaria a Angola antes do Natal desse ano de 1974 - já lá vão 47 anos!!!!... - e, nas declarações à imprensa lisboeta, disse também que estava «confiante na realização da cimeira dos três movimentos ainda antes do final do ano». Como hoje se sabe, tal não viria a acontecer, mas a esse momento existia essa esperança.
Quanto à formação do Governo de Transição de Angola, que então muito se expectava, o Alto Comissário manifestou-se, todavia, menos confiante: «Sou optimista mas não tanto», disse Rosa Coutinho, sobre a possibilidade de antes do final de Janeiro de 1975, se formar o dito Governo.
Tomé de Aldeia Viçosa
festeja 71 anos em Sintra !
O soldado Eduardo Pedro Tomé, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 71 anos amanhã, dia 22 de Dezembro de 2023.
Condutor auto-rodas de espacialidade militar e Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, também passou pela cidade de Carmona, regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua jornada aricana e militar, no uíjano porte de Angola:
Ainda voltaria a Angola antes do Natal desse ano de 1974 - já lá vão 47 anos!!!!... - e, nas declarações à imprensa lisboeta, disse também que estava «confiante na realização da cimeira dos três movimentos ainda antes do final do ano». Como hoje se sabe, tal não viria a acontecer, mas a esse momento existia essa esperança.
Quanto à formação do Governo de Transição de Angola, que então muito se expectava, o Alto Comissário manifestou-se, todavia, menos confiante: «Sou optimista mas não tanto», disse Rosa Coutinho, sobre a possibilidade de antes do final de Janeiro de 1975, se formar o dito Governo.
Eduardo Tomé |
Tomé de Aldeia Viçosa
festeja 71 anos em Sintra !
O soldado Eduardo Pedro Tomé, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 71 anos amanhã, dia 22 de Dezembro de 2023.
Condutor auto-rodas de espacialidade militar e Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, também passou pela cidade de Carmona, regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua jornada aricana e militar, no uíjano porte de Angola:
Fixou-se em Alvarinhos, povoação da freguesia de S. João das Lampas, em Sintra, onde então residia.
Mora agora no Largo do Saibro, também em Alvarinhos, também no município de Sintra, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
Sem comentários:
Enviar um comentário