O presidente Holden Roberto e a bandeira da FNLA
A FNLA anunciou a 15 de Outubro de 1974 - hoje se completam 38 anos!!! -, o cessar fogo unilateral, pondo fim às hostilidades com as NT, o que, porém, e releio do Livro da Unidade, «em nada mudou a vida operacional» dos Cavaleiros do Norte, que «continuou a caracterizar-se por intensa actividade de patrulhamentos, nomeadamente orientados para a obtenção da liberdade de itinerários».
. Sabe-se agora que, e leio do site oficial da FNLA, que «conduzindo a luta armada até 11 de Outubro de 1974, a FNLA foi o único movimento que assinou um verdadeiro acordo de cessar-fogo com o Governo português, pondo assim fim a uma longa e heróica luta de Libertação Nacional»
Fazendo história e continuando a citar o site oficial, diz a FNLA que as sus origens «remontam a 7 de Julho de 1954, quand os angolanos formaram a União das Populações de Angola - a UPNA, que, em 1958, deu lugar à UPA (União dos Populações de Angola), «imprimindo-se a união um carácter nacional, cujo objectivo fundamental era a libertação e a independência nacional».
A UPA iniciou a luta de libertação nacional, a 15 de Março de 1961, antecedendo «esta acção patriótica» com as de 4 de Janeiro e de 4 de Fevereiro do mesmo ano na Baixa de Kassanji (Malange) e Luanda, respectivamente A 27 de Março de 1962 constituiu-se em Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), em fusão com o PDA (Partido Democrático de Angola). Era, no tempo dos Cavaleiros do Norte, o movimento mais presente em terras uíjanas de Angola.
A FNLA afirma-se, segundo o mesmo site, como «o primeiro Movimento de Libertação de Angola a ser reconhecido internacionalmente», na Cimeira da OUA, no Cairo (Egipto), em 1963, através do GRAE (Governo Revolucionário de Angola no Exílio), seu órgão executivo, na pessoa do presidente Holden Roberto.
O acordo de cessar-fogo foi assinado em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (ex-República do Zaire), pelo Presidente da FNLA (Álvaro Holden Roberto), na qualidade de Comandante-em-Chefe do ELNA», e pelo general Fontes Pereira de Melo, Chefe da Casa Militar do Presidente da República Portuguesa, em representação do Governo português.
A FNLA, foi a autora e co-signatária dos Acordos de Alvor, em Portugal, a 15 de Janeiro de 1975 e com os outros dois movimentos de libertação reconhecidos em Angola - o MPLA e a UNITA.
Ver AQUI
Sem comentários:
Enviar um comentário