Militares angolanos (dos grupos de mesclagem do Liberato) a caminho do Quitexe
Os Grupos de Mesclagem começaram a ser desactivados em princípios de Dezembro de 1974. «Tornando-se necessário remover as dificuldades que (...) estavam criando aos comandos que serviam e na continuação da desactivação dos destacamento e, mercê da retracção do dispositivo, foi possível pensar em dispensar a prestação do serviço militar aos grupos de mesclagem, embora com algum esforço das tropas metropolitanas», refere o Livro da Unidade, porém, reflectindo as «vantagem no campo da sua vivência», a dos militares europeus.
As três companhias operacionais (a 1ª., de Zalala; a 2ª.. de Aldeia Viçosa; e a 3ª., de Santa Isabel) tiham todas grupos de mesclagem e havia ainda a Companhia de Caçadores 209/RI21, a do Liberato - formada por militares angolanos e com quadros metropolitanos. A foto (do Nogueira da Costa) retrata uma sua deslocação ao Quitexe, em data indeterminada.
Os grupos de mesclagem, conforme «foi determinado superiormente», entraram de licença a registada a partir de 1 de Dezembro de 1974 e a desactivação «rapidamente se realizou com o decorrer do mês».
O José Marques de Oliveira, meu, ao tempo, recente companheiro da (actual) Escola Secundária Marques de Castilho e que por lá (Liberato) foi furriel vagomestre, chegaria à sua casa do Caramulo precisamente na noite de Natal desse ano, depois de «penegar» dias de espera pela viagem de Luanda para Lisboa.
- OLIVEIRA. José Marques de Oliveira, furriel
miliciano vago-mestre da CCAç. 209/RI21, no
Liberato. Aposentado da Caixa Geral de Depósitos,
natural do Caramulo e residente em Águeda.
Sem comentários:
Enviar um comentário