Cavaleiros do Norte de Santa Isabel e suas amazonas e herdeiros, no Encontro de 6 de Junho de 2014, em Castelo Branco. Ao lado, o (furriel) Flora, um dos organizadores (com o Belo) e a família. Em baixo, parado do BC12, há 39 anos, com a chegada de refugiados
O capitão José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423, foi uma das «baixas» do encontro de Castelo Branco dos Cavaleiros do Norte de Santa Isabel. Por problemas de saúde da esposa, que o afastaram do convívio, de que é um dos animadores. Que tudo corra bem, é o desejo, embrulhado em votos de rápidas melhores e restabelecimento total.
Presença notada foi a do José Lino, o furriel mecânico que por lá se imortalizou a fazer milagres com as mãos e com as soluções que inventava, para pôr a frota a andar. O que lhe mereceu louvor do comando. Vive no Fundão, entre o empresariado da camionagem e o de madeiras.
Há 39 anos, «calma fictícia» que se vivia em Carmona, correspondia ao tempo da realização da Cimeira dos três movimentos, em Nakuru, na qual se confirmou a realização de eleições em Dezembro e a fusão dos seus militares, naquele que seria o futuro exército de Angola - cada movimento «dando» 10 000 homens.
Ao mesmo tempo, em Carmona (e certamente em outros lados de Angola), apareceram as denominadas Forças Militares Mistas (a 1ª, Companhia), à qual, pelas NT, foi dada instrução das diversas especialidades. Era integrada, apenas, por elementos da FNLA e da UNITA, por, do Uíge, terem sido expulsos os do MPLA. «Conseguiram-as os primeiros elementos para o Estado Maior Unificado, quer do Comando Territorial de Carmona, quer do Batalhão, esperando encontrar-se em tais elementos uma colaboração que permita levar a bom termo processo em curso», escreveu o comandante Almeida e Brito, no Livro da Unidade.
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