Cavaleiros do Norte da CCC, todos milicianos. Da esquerda para a direita, Rocha, Fonseca, Viegas, Belo (de óculos), Ribeiro e Pires (TRMS), etc-Da direita para a esquerda, Monteiro, Pires (sapador) e Machado (de cigarro na boca) e o o soldado Lajes |
Furriéis milicianos da 3ª. CCAV. 8423 a de Santa Isabel: Fernandes, Victor Guedes (falecido a 16 de Abril de 1998, de doença e em Lisboa), Querido e Belo |
O dia 17 de Setembro de 1974, há 46 anos, foi tempo de o comandante Almeida e Brito reunir a Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe, para analisar a situação política e militar da Zona de Acção (ZA)( dos Cavaleiros do Norte.
Comandante Almeida e Brito |
propaganda aliciante dos trabalhadores das fazendas para fugirem a contrato», o que, concluía «HdU», «forçosamente trará reflexos no panorama económico do concelho».
Bem «avisado» andava o comandante Almeida e Brito.
Holden Roberto no Ambriz, notícia do Diário de Lisboa de 17 de Setembro de 1975 |
MPLA a preparar ataque
a Carmona e Ambriz!
Um ano depois, com os Cavaleiros do Norte com missão terminada e já nas suas terras e com as suas famílias, relatava o Diário de Lisboa de 17 de Setembro que «mantém-se calma a situação nas frentes de combate angolanas». Acrescentava o vespertino da capital portuguesa que «desde o fim de semana que não se assinalam confrontos relevantes entre os três movimentos». Só que, admitia o jornal, «esta calma poderá corresponder a uma reorganização militar dos diversos campos, antecedendo novas batalhas».
As agências internacionais admitiam como «provável que o MPLA esteja presentemente a reagrupar as suas forças para uma grande ofensiva na frente norte, contra Ambriz e Carmona os grandes bastiões da FNLA».
Ambriz, onde supostamente estaria o presidente da FNLA, Holden Roberto - a comandar pessoalmente as suas forças. Carmona, a capital do Uíge de onde os Cavaleiros do Norte saíram a 4 de Agosto desse ano de 1975. Há 42!
A FNLA, de acordo com a notícia do Diário de Lisboa de 17 de Setembro de 1975, «encontra(va)-se isolada e com grandes dificuldades de reabastecimento, dado que as principais vias utilizadas para o efeito estão sob o controlo do MPLA». Em Luanda, reportava o Diário de Lisboa, «a calma é total».
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