Os dias de Dezembro de 1974, já lá vão 47 anos!..., iam sendo riscados no calendário, um atrás de outro, estava cada vez mais próximo no Dia de Natal e os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam expectantes quanto ao processo de descolonização de Angola.
Processo que parecia andar a «emperrar» nas negociações entre os três movimentos de libertação: o MPLA de Agostinho Neto, a FNLA de Holden Roberto e a UNITA de Jonas
A FNLA, em Paris, e pela voz de Pakou Zola, seu representante na Europa e em declarações à Agência Reuters, acusava o MPLA e, em particular, o seu presidente - o médico Agostinho Neto -, de «ter feito todos os possíveis para criar dificuldades de última hora» à realização da Cimeira entre os três movimentos.
O mesmo dirigente do movimento presidido por Holden Roberto, que falava na capital francesa, acrescentou que FNLA e UNITA já tinham chegado a acordo sobre a frente comum de formação do Governo de Transição de Angola, «faltando agora apenas a unificação do MPLA».
A tempo, e ainda citando Pakou Zola, a China e a Roménia prestavam «apoio sincero e desinteressado» à FNLA, enquanto a União Soviética apoiava «uma das facções do MPLA». «Estamos muito preocupados cm a política da União Soviética em relação a Angola, a qual poderá conduzir a uma guerra fratricida», disse o dirigente da FNLA para a Europa.
Almeida e Brito
voltou ao Quitexe !
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito voltou ao Quitexe por estes dias de Dezembro de 1974, depois das férias em Portugal e retomando o comando do BCAV. 8423.
Curiosamente, a 17 de Dezembro mas de 6 anos antes (em 1968) deixou o Quitexe, onde, com a patente de major, tinha sido oficial de operações do BCAV. 1917 - a que, em rendição individual, chegara a 24 de Janeiro de 1968.
Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, depois da jornada angolana do Uíge, foi comandante da Polícia Militar (PM) em Lisboa, 2º. comandante da Região Militar Centro, em Coimbra; comandou a Região Militar Sul, em Évora, e foi 2º. comandante geral da GNR. Talvez tenha exercido outras funções, não sabemos.
Atingiu a patente de general e faleceu de doença súbita, durante uma viagem turística a Espanha, no dia 20 de Junho de 2003. RIP!!!
O mesmo dirigente do movimento presidido por Holden Roberto, que falava na capital francesa, acrescentou que FNLA e UNITA já tinham chegado a acordo sobre a frente comum de formação do Governo de Transição de Angola, «faltando agora apenas a unificação do MPLA».
A tempo, e ainda citando Pakou Zola, a China e a Roménia prestavam «apoio sincero e desinteressado» à FNLA, enquanto a União Soviética apoiava «uma das facções do MPLA». «Estamos muito preocupados cm a política da União Soviética em relação a Angola, a qual poderá conduzir a uma guerra fratricida», disse o dirigente da FNLA para a Europa.
O major Almeida e Brito, o tenente coronel António Amaral, comandante do BCAV.1917, e, à direita, o comandante da CCAÇ. 1306, a do Liberato. Foto do Blog do César |
Almeida e Brito
voltou ao Quitexe !
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito voltou ao Quitexe por estes dias de Dezembro de 1974, depois das férias em Portugal e retomando o comando do BCAV. 8423.
Curiosamente, a 17 de Dezembro mas de 6 anos antes (em 1968) deixou o Quitexe, onde, com a patente de major, tinha sido oficial de operações do BCAV. 1917 - a que, em rendição individual, chegara a 24 de Janeiro de 1968.
Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, depois da jornada angolana do Uíge, foi comandante da Polícia Militar (PM) em Lisboa, 2º. comandante da Região Militar Centro, em Coimbra; comandou a Região Militar Sul, em Évora, e foi 2º. comandante geral da GNR. Talvez tenha exercido outras funções, não sabemos.
Atingiu a patente de general e faleceu de doença súbita, durante uma viagem turística a Espanha, no dia 20 de Junho de 2003. RIP!!!
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