O dia 28 de Março de 2022, hoje mesmo, é dia de o capitão Luz festejar... 93 anos!!!
É obra!!! Mas que grande história de vida!!!
Há 47 anos e já em Carmona, o então tenente Acácio Carreira da Luz celebrou os seus então muito jovens 46 anos e ninguém diria (cruzes, canhoto!!!...) que hoje mesmo, 47 anos depois, chegasse aos 93!!!..., continuando jovial e de fresca e viva memória, actualizadíssimo quanto às novas tecnologias (falamos agora mesmo por whatsapp) e já nem nos surpreendendo na agradabilíssima conversa que connosco comungou.
«A vida é sempre vida. Não tivemos culpa de nascer e também não peço para morrer», disse-nos o capitão Luz, entre felizes e soltas gargalhadas de cada lado do telemóvel.
E vai ter hoje rancho melhorado?, perguntámos nós, em gracejo de parabéns, que assumimos com auto-procuração/mandato de todos os Cavaleiros do Norte da CCS.
Não, não vai ser hoje, que é dia de semana e de trabalho, e a família trabalha. Vai ser domingo próximo. E quando à saúde?. Pois bem, disse-nos o capitão Luz que «vai-se andando, com algumas mazelas físicas...», o que não afecta a sua impressionante lucidez e a serenidade do nosso «Cavaleiro Maior»!,
Não, não vai ser hoje, que é dia de semana e de trabalho, e a família trabalha. Vai ser domingo próximo. E quando à saúde?. Pois bem, disse-nos o capitão Luz que «vai-se andando, com algumas mazelas físicas...», o que não afecta a sua impressionante lucidez e a serenidade do nosso «Cavaleiro Maior»!,
E vai chegar as 100 anos?, perguntámos, em provocação afectuosa.
«Olhe, não sei..., mas por mim lá chegarei», rimou o capitão Acácio Luz, a quem renovamos, com afecto, os nossos parabéns pelos jovialíssimos 93 nos que hoje comemora na Marinha Grande, sempre cúmplice da nossa jornada africana do Uíge angolano. Há distantes e saudosos 47/48 anos das nossas vidas.
Parabéns, capitão Luz!!! Grandes e felizes 93 anos!!! Até de hoje um ao,se antes não for que nos encontremos.
Reforço dos Cavaleiros
e Licença de Normas
Os dias uíjanos de há 47 anos, ante a «impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV., que comportam também os da ZMN, também em extinção» implicou o seu reforço, com «mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV. 8423, por ser a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».
Grupo de combate (o 3º. pelotão) que tinha estado na Fazenda Maria Amélia e era comandado (ver foto) pelo alferes Mário Simões e incluía os furriéis milicianos Graciano Silva, José Fernando Carvalho e Luís Capitão - este infelizmente já falecido, de doença, a 5 de Janeiro de 2010, em Vila Nova de Ourém.
Um ano antes, terminava a Licença de Normas dos futuros Cavaleiros do Norte, iniciada a 18 de Março de 1974, a qual, todavia, e segundo o Livro da Unidade, «acabou por ser aumentada, de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontra todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à Instrução Operacional».
Nesse período, os quadros milicianos (alferes e furriéis) iam prestar serviços de ordem ao aquartelamento de Santa Margarida - em escala previamente estabelecida. Os praças foram dispensados dessa obrigação.
Acordo em Luanda
para o cessar-fogo
A reunião dos ministros Almeida Santos e Melo Antunes com o Colégio Presidencial do Governo Provisório de Angola, há 47 anos, resultou na assinatura de um protocolo entre os três movimentos de libertação, pelo qual MPLA, FNLA e UNITA «se obrigam a cessar as hostilidades e a libertar até ao meio dia de hoje todas as pessoas que prenderam durante os últimos dias».
A UNITA tinha sido neutral nos trágicos acontecimentos desses dias, mas assinou o acordo, que se negociava desde a véspera e se concluiu na madrugada de 28 de Março de 1975.
A FNLA era acusada de dispor de soldados zairenses. «Os soldados todos falavam francês e muitos deles nem conhecem qualquer dialecto angolanos. Certos meios progressistas de Luanda dizem que não sabem até que certo ponto muitos deles não terão pertencido a exércitos convencionais», referia José António Salvador, no Diário de Lisboa, acrescentando que «os soldados da FNLA continuaram as suas acções de intimidação, durante o dia de ontem», aparentemente, frisava, «com apoio de alguns pides».
Um grupo de 12 médicos do Exército Português, entretanto, apresentou um abaixo-assinado à Comissão do MFA/Angola «protestando energicamente con-
tra a actuação da FNLA», que chegou a qualificar como «bestialidade nazi».
«O que parece definir a FNLA é o seu nacionalismo exacerbado, intolerante, que usa o terror como arma», referia o comunicado dos médicos militares portugueses. A FNLA, de Holden Roberto, a antiga UPA.
e Licença de Normas
Os dias uíjanos de há 47 anos, ante a «impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV., que comportam também os da ZMN, também em extinção» implicou o seu reforço, com «mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV. 8423, por ser a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».
Grupo de combate (o 3º. pelotão) que tinha estado na Fazenda Maria Amélia e era comandado (ver foto) pelo alferes Mário Simões e incluía os furriéis milicianos Graciano Silva, José Fernando Carvalho e Luís Capitão - este infelizmente já falecido, de doença, a 5 de Janeiro de 2010, em Vila Nova de Ourém.
Um ano antes, terminava a Licença de Normas dos futuros Cavaleiros do Norte, iniciada a 18 de Março de 1974, a qual, todavia, e segundo o Livro da Unidade, «acabou por ser aumentada, de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontra todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à Instrução Operacional».
Nesse período, os quadros milicianos (alferes e furriéis) iam prestar serviços de ordem ao aquartelamento de Santa Margarida - em escala previamente estabelecida. Os praças foram dispensados dessa obrigação.
O Diário de Lisboa e a notícia do acordo para cessar os combates |
Acordo em Luanda
para o cessar-fogo
A reunião dos ministros Almeida Santos e Melo Antunes com o Colégio Presidencial do Governo Provisório de Angola, há 47 anos, resultou na assinatura de um protocolo entre os três movimentos de libertação, pelo qual MPLA, FNLA e UNITA «se obrigam a cessar as hostilidades e a libertar até ao meio dia de hoje todas as pessoas que prenderam durante os últimos dias».
A UNITA tinha sido neutral nos trágicos acontecimentos desses dias, mas assinou o acordo, que se negociava desde a véspera e se concluiu na madrugada de 28 de Março de 1975.
A FNLA era acusada de dispor de soldados zairenses. «Os soldados todos falavam francês e muitos deles nem conhecem qualquer dialecto angolanos. Certos meios progressistas de Luanda dizem que não sabem até que certo ponto muitos deles não terão pertencido a exércitos convencionais», referia José António Salvador, no Diário de Lisboa, acrescentando que «os soldados da FNLA continuaram as suas acções de intimidação, durante o dia de ontem», aparentemente, frisava, «com apoio de alguns pides».
Um grupo de 12 médicos do Exército Português, entretanto, apresentou um abaixo-assinado à Comissão do MFA/Angola «protestando energicamente con-
tra a actuação da FNLA», que chegou a qualificar como «bestialidade nazi».
«O que parece definir a FNLA é o seu nacionalismo exacerbado, intolerante, que usa o terror como arma», referia o comunicado dos médicos militares portugueses. A FNLA, de Holden Roberto, a antiga UPA.
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