A chegada da 3ª. CCAV. 8423 à fazenda Santa Isabel, hoje se fazem 48 anos. A imagem é do furriel Agostinho Belo |
A 3ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes, chegou à Fazenda Santa Isabel no dia 11 de Junho de 1974.
Já lá vão 48 anos e parece que foi... ontem!
O quadro de oficiais incluía os alferes (também milicianos) Augusto Rodrigues (de Operações Especiais, os Rangers), e os atiradores de Cavalaria Mário José Barros Simões, Luís António Pedrosa de Oliveira e Carlos Almeida e Silva.
Francisco António Gouveia Marchã era o 1º. sargento da secretaria e o quadro de furriéis milicianos era formado por Armindo Reino (de Operações Especiais, os Rangers), Delmiro Ribeiro, António Flora, António Fernandes, Alcides Ricardo, José Fernando Carvalho, Graciano Silva, António Luís Gordo, José Grenha Lopes, Luís Capitão (falecido a 05/01/2010, de doença e em Ourém) e José Adelino Querido (todos Atiradores de Cavalaria), Victor Guedes (de Armamento Pesado, falecido a 16/04/1998, de doença e em Lisboa), João Cardoso (Transmissões), Agostinho Belo (vagomestre), José Lino (mecânico) e Ângelo Rabiço (enfermeiro).
A ordem, tal qual como às outras três Companhias do BCAV. 8423, foi do Quartel General da Região Militar de Angola, já depois de completadas, quanto às subunidades operacionais, «com os grupos de mesclagem» - grupos formados por militares da incorporação angolana, todos praças.
Francisco António Gouveia Marchã era o 1º. sargento da secretaria e o quadro de furriéis milicianos era formado por Armindo Reino (de Operações Especiais, os Rangers), Delmiro Ribeiro, António Flora, António Fernandes, Alcides Ricardo, José Fernando Carvalho, Graciano Silva, António Luís Gordo, José Grenha Lopes, Luís Capitão (falecido a 05/01/2010, de doença e em Ourém) e José Adelino Querido (todos Atiradores de Cavalaria), Victor Guedes (de Armamento Pesado, falecido a 16/04/1998, de doença e em Lisboa), João Cardoso (Transmissões), Agostinho Belo (vagomestre), José Lino (mecânico) e Ângelo Rabiço (enfermeiro).
A ordem, tal qual como às outras três Companhias do BCAV. 8423, foi do Quartel General da Região Militar de Angola, já depois de completadas, quanto às subunidades operacionais, «com os grupos de mesclagem» - grupos formados por militares da incorporação angolana, todos praças.
A Companhia, entre as várias especialidades, incluía 31 primeiros cabos e 69 soldados, para além de 36 militares do Grupo de Mesclagem que rodou do RI20, unidade de recrutas de Luanda.
A 3ª. CCAV. 8423 do capitão José Paulo Fernandes foi a última guarnição portuguesa aquartelada na fazenda Santa Isabel, de onde saiu a 10 de Dezembro de 1974, meio ano depois - quando rodou para o Quitexe.
O capitão Victor (e a esposa, à esquerda) e o furriel José Oliveira, da CCAÇ. 209/RI 21, a da Fazenda do Liberato |
Comandante no Liberato
e em Vista Alegre !
O Comandante Almeida e Brito visitou a CCAÇ. 4145, a de Vista Alegre, a 11 de Junho de 1974.
O objectivo era «estabelecer contactos operacionais» e, na oportunidade, também foi visitado o seu Destacamento, na Ponte do Dange.
A CCAÇ. 4145 era comandada pelo capitão Raúl Corte Real. «Estive pouco tempo com o BCAV. 8423, até porque no último período, a nossa Companhia integrou uma grande operação no Quanza Zona Norte - a Operação Turbilhão - e eu fiquei a comandar uma Zona de Intervenção, a única do Uíge», recordou este oficial das terras uíjanas de Angola.
A CCAÇ. 4145 foi substituída pela 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala e do capitão Castro Dias, a 21 de Novembro de 1974, rodando para Luanda - onde, disse o capitão Corte Real, «ficámos a aguardar o
regresso a Lisboa».
O comandante Carlos Almeida e Brito, no mesmo dia 11 de Junho de 1974, também visitou outra subunidade do BCAV. 8423, a CCAÇ. 209/RI 21, que estava aquartelada na Fazenda Liberato.
O comandante era o capitão Victor Almeida (casado com uma senhora holandesa, que com ele estava na fazenda) e o furriel miliciano vagomestre (em rendição individual) era José Oliveira, que tinha sido companheiro de escola técnica do autor deste blogue, em Águeda.
A CCAÇ. 209/RI 21 era principalmente formada por militares angolanos (naturais ou residente, africanos ou continentais), com alguns quadros europeus.
Um dos condutores era José Luís Nogueira da Costa, natural de Tomar mas que fora criança para Angola. É habitual frequentador dos encontros anuais da CCS e com ele andámos por terras de Angola entre 22 de Setembro e 10 de Outubro de 2019. De Luanda a Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa, Quitexe e Carmona. Também pelo sul: de Nova Lisboa (Huambo) a Benguela e Lobito, outras terras mais.
Um dos condutores era José Luís Nogueira da Costa, natural de Tomar mas que fora criança para Angola. É habitual frequentador dos encontros anuais da CCS e com ele andámos por terras de Angola entre 22 de Setembro e 10 de Outubro de 2019. De Luanda a Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa, Quitexe e Carmona. Também pelo sul: de Nova Lisboa (Huambo) a Benguela e Lobito, outras terras mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário