O discurso do general Vasco Gonçalves que ontem referimos, foi feito em Almada, a 18 de Agosto de 1974, com transmissão em directo pela rádio e televisão.
Um ano depois e no mesmo dia, em S. Julião da Barra, o Grupo do Nove pressionou o general Costa Gomes, Presidente da República, para demitir o demitir - o primeiro-ministro Vasco Gonçalves, que tal aceitava, mas alegando «precisar de alguns dias para preparar a queda do V Governo». Ficou decidido a formação de um governo provisório presidido pelo general Carlos Fabião. Que nunca se chegou a formar.
A 20 de Agosto de 1975, Carlos Fabião, porém, chegou a reuniu-se com os majores Vítor Alves e Melo Antunes e capitão Vasco Lourenço, tendo em vista organizar o novo governo, que era apoiado pelo general Costa Gomes. Foi mesmo constituída uma comissão para redigir o programa do governo Carlos Fabião, composta por Melo Antunes e Vítor Alves, comandante Vítor Crespo e capitão Vasco Lourenço. ´
O general Otelo Saraiva de Carvalho, no mesmo dia, dirigiu uma carta a Vasco Gonçalves, na qual lhe dizia «com mágoa e muita amizade» que «o companheiro Vasco tem de ser dispensado... é o MFA que tem de assumir as suas responsabilidades. Peço-lhe que descanse, repouse, serene, medite e leia».
É ainda do mesmo dia 20 de Agosto de 1975um comunicado do Secretariado do MFA da Armada manifestando o seu apoio ao V Governo, defendendo o “Documento-Guia da Aliança Povo-MFA” e o “Documento do COPCON”.
Vasco Gonçalves, na tomada de posse dos secretários de Estado, afirmou «ninguém aqui está agarrado ao lugar, mas todos estamos ligados a uma revolução que não queremos ver recuar e muito menos perder». O operário Armando Teixeira da Silva foi um dos secretários de Estado empossados - o da Segurança Social do V Governo.
Ainda a 20 de Agosto de 1975, Costa Gomes recebeu um caderno reivindicativo de uma comissão de retornados de Angola.
Carlos Fabião (foto) não chegou a para formar o VI Governo Provisório, no qual teria Melo Antunes como vice-primeiro-ministro. Recusou a proposta à última da hora, abrindo caminho ao prolongamento do V Governo, de Vasco Gonçalves.
E como é que os Cavaleiros do Norte reagiam a tudo isto, numa Luanda que fervia de incidentes e nós fazíamos vésperas de regressar a Lisboa? Indiferentes a tais movimentações, tanto quanto me lembro - embora aliciados para assinar o Documento dos Nove! Eu, fui um dos muitos (ou todos?!) que assinaram.
Um ano depois e no mesmo dia, em S. Julião da Barra, o Grupo do Nove pressionou o general Costa Gomes, Presidente da República, para demitir o demitir - o primeiro-ministro Vasco Gonçalves, que tal aceitava, mas alegando «precisar de alguns dias para preparar a queda do V Governo». Ficou decidido a formação de um governo provisório presidido pelo general Carlos Fabião. Que nunca se chegou a formar.
A 20 de Agosto de 1975, Carlos Fabião, porém, chegou a reuniu-se com os majores Vítor Alves e Melo Antunes e capitão Vasco Lourenço, tendo em vista organizar o novo governo, que era apoiado pelo general Costa Gomes. Foi mesmo constituída uma comissão para redigir o programa do governo Carlos Fabião, composta por Melo Antunes e Vítor Alves, comandante Vítor Crespo e capitão Vasco Lourenço. ´
O general Otelo Saraiva de Carvalho, no mesmo dia, dirigiu uma carta a Vasco Gonçalves, na qual lhe dizia «com mágoa e muita amizade» que «o companheiro Vasco tem de ser dispensado... é o MFA que tem de assumir as suas responsabilidades. Peço-lhe que descanse, repouse, serene, medite e leia».
É ainda do mesmo dia 20 de Agosto de 1975um comunicado do Secretariado do MFA da Armada manifestando o seu apoio ao V Governo, defendendo o “Documento-Guia da Aliança Povo-MFA” e o “Documento do COPCON”.
Vasco Gonçalves, na tomada de posse dos secretários de Estado, afirmou «ninguém aqui está agarrado ao lugar, mas todos estamos ligados a uma revolução que não queremos ver recuar e muito menos perder». O operário Armando Teixeira da Silva foi um dos secretários de Estado empossados - o da Segurança Social do V Governo.
Ainda a 20 de Agosto de 1975, Costa Gomes recebeu um caderno reivindicativo de uma comissão de retornados de Angola.
Carlos Fabião (foto) não chegou a para formar o VI Governo Provisório, no qual teria Melo Antunes como vice-primeiro-ministro. Recusou a proposta à última da hora, abrindo caminho ao prolongamento do V Governo, de Vasco Gonçalves.
E como é que os Cavaleiros do Norte reagiam a tudo isto, numa Luanda que fervia de incidentes e nós fazíamos vésperas de regressar a Lisboa? Indiferentes a tais movimentações, tanto quanto me lembro - embora aliciados para assinar o Documento dos Nove! Eu, fui um dos muitos (ou todos?!) que assinaram.
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