Jesuíno Pinto, Gomes, Letras e Martins, furriéis de Aldeia Viçosa
Agosto de 1974 foi tempo de chegada do furriel miliciano Jesuíno Fernandes Pinto aos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa, onde se aquartelava a 2ª.. CCAV., comandada pelo capitão miliciano Cruz. Vinha de outra companhia, por razões de natureza disciplinar, e rapidamente se integrou no espírito cavaleiro.
«Foi daqueles amigos que ficaram para a vida, não sei explicar porquê...», considerou o Letras, ainda «embeiçado» pelo amigo ganho em Aldeia Viçosa, 38 anos depois. «Era como se fosse um irmão, daqueles amigos que ficam para o resto da vida...», sublinhou.
O Pinto foi pouco afortunado numa viagem para o Quitexe, transportando um civil, para o hospital. Vítima de um acidente, teve de suportar os danos físicos de centenas de pontos, espalhados por todo o corpo, espalhados da cabeça aos pés.
«Levavam um civil com a cabeça aberta, era uma urgência, e ele ia com a perna de fora do unimog quando este se despistou... Ficou muito mal tratado», recorda-se o Ferreira, outro furriel de Aldeia Viçosa - que, de atirador, passou a amanuense, também na sequência de um (outro) acidente.
O Pinto fez carreira profissional na Rádio Voz do Neiva e está aposentado - dividindo-se entre uma clínica de Areias de Vilar e a sua residência de Parada de Gatim (Vila Verde).
Um abraço, ó Pinto!
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