Alferes Cruz (ao centro, de óculos), com o Teixeira (de tronco nu) e o Breda, à sua direita. E os outros? Conheço a cara, mas esqueci os nomes. Na de baixo, o Carpinteiro, ao centro (apoiado na mão direita) e o furriel Mosteias (mesmo atrás). E, atrás dele, de braços cruzados, o alferes Ribeiro. à sua esquerda, o furriel Pires (Bragança) E a outra malta? O sexto, atrás e da esquerda, é o Grácio, o oitavo é o Messejana.À frente do Gracio, é o Florindo.
O Esgueira conduziu unimogs e berliets pelas picadas e estradas do Uíge angolano e mandou uma série de fotos para o blogue. Era um condutor seguro, sempre tranquilo, muito eficaz, sempre rasgando sorrisos na parada do Quitexe, ou descontraindo condução quando, em escoltas a fazendas e povos do solo uíjano, nos levava a destinos baptizados de medos.
Ou também quando, rasgando a madrugada africana, nos levava a sítios distantes, para operações militares que iriam rasgar trilhos e a mata africana, por onde nos espreitavam perigos, minas ou armadilhas, sombras e temores que no suavam o corpo e a alma. Lá ia ele, como os outros condutores, de olhos abertos e mãos em guarda, para que a missão se cumprisse sem acidentes e todos dela voltássemos seguros - como, felizmente, sempre aconteceu.
O Esgueira é este rapazinho da foto de baixo, de rosto juvenil (e quase imberbe), que ainda hoje mantém - como vimos no encontro de Paredes, em Junho de 2012. Diz ele que não faltará ao de Junho deste ano, em Santo Tirso. Lá estaremos.
O que aqui fica pedido é que nos vão identificando as caras das fotos. Para delas fazermos história!
- ESGUEIRA. Henrique Nunes Esgueira, soldado
condutor auto-rodas. Natural de Tomar, mora na Amadora.
Sem comentários:
Enviar um comentário