O PELREC nos últimos dias do Quitexe (em cima) e o Pires de Bragança nas Quedas do dito Duque (em baixo)
Os dias de Fevereiro de 1975 foram de véspera do adeus ao Quitexe, da parte dos Cavaleiros do Norte da CCS. Ali chegáramos a 6 de Junho de 1974 e por lá, e na suas matas, nas suas picadas e trilhos, amortalhámos muitos medos e regámos de suor o corpo que generosamente oferecíamos ao dever de cumprir o juramento de bandeira.
Podemos dizer, nós, os Cavaleiros do Norte, que honrámos a farda e as responsabilidades que nos fizeram assumir em terras uíjanas de Angola. Por dever de militares. E de homens, ainda que imberbes, quiçá excessivamente jovens para as missões que nos incumbiram e que cumprimos em cada vez que, saindo do arame farpado da guarnição, fomos em operações militares, simples escoltas ou meros patrulhamentos, fazendo segurança a quem, mais frágil e desarmado, poderia ser vítima de quem, com outros objectivos, era nosso «inimigo» na sua terra.
A 25 de Fevereiro de 1975, ontem se passaram 38 anos sobre essa data, ainda não sabíamos da nossa partida para Carmona. Só a 26 se soube. Hoje se passam os mesmos 38 anos. Vivíamos dias tranquilos, com passeios às quedas do Duque de Bragança, a Cacuso, Malange e Salazar, em excursões de Berliet que nos sabiam a modernos autocarros, de luxo e bem almofadados.
Eram assim os últimos dias do Quitexe.
Viegas, eu tambem heide-te mandar umas fotos da tal excursão de barliet,ás quedas Duque de3 Bragança e ir tambem ao lugar das pedras onde era conhecido pelo pé gigante.Eu, não sei se fui com a C.C.S. ou se fui com a 3ª companhia. Mas pelas fotos vais conhecer o pessoal e depois me dirás a quem é que eu pertencia.Se era à C.C.S. ou se pertencia à 3ª Companhia. È que eu estava no meio das duas companhias e tinha a possibilidade de escolher.O lugar das pedras era o desenho que tinha nas notas salvo nerro das de quinhentos escudos.Viegas um abraço deste teu amigo Alfredo Coelho (Buraquinho).
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