Viegas e Mosteias à porta do bar/messe de sargentos do Quitexe
Há um ano, precisamente há um ano, a 2 de Janeiro de 2013, telefonei ao Mosteias: fazia 61 anos! Quis dar-lhe os parabéns e ter um, um mais, dos nossos quase ternurentos «pés orelha» de conversa, mas achei-o internado no hospital do Litoral Alentejano.
«Estou para aqui esquecido, não me ligam nenhuma, pá!!!..., mas não tarda a pôr-me a andar daqui para fora!...». Foram estas, citadas de memória, as últimas palavra que lhe ouvi, não sem o meu desejo de melhoras e «aquele abraço, pá!, põe-te fino e forte!!!...».
O Mosteias tinha-me explicado o que o fazia padecer, mas estava confiante. Nem sequer estava para «aturar isto!...» e ou lhe resolviam o problema, ou ia-se embora. Era o Mosteias, esse mesmo, tal qual o conhecemos: decidido, sem queixas, sem dores de alma ou de corpo, corajoso, irreverente e afirmado, na majestade emocional que o tornou maior e melhor entre nós, Cavaleiros do Norte!
Não seria assim!! Galopante, a doença fragilizou-lhe o corpo e faleceu-lhe a vida, a 5 de Fevereiro seguinte.
Hoje, não posso repetir as apetitosas e bem-dispostas conversas que nos animaram a vida nestes tantos anos em que os quilómetros não foram distância ou fronteira entre nós!! Posso recordá-lo!!! Com saudade!
Até um destes dias, companheiro Mosteias!
- «Saudades do Mosteias» - Ver AQUI
- «O meu amigo Mosteias» - Ver AQUI
Ó Viegas, recordar é viver.
ResponderEliminarFizeste bem em o recordar.
Um bom ano 2014.
Alfredo Colejho
Buraquinho
Dois amigos
ResponderEliminarsaudade ao Mosteias saude para o
Celestino e um bom ano.
Francisco Neto
Muitas saudades do Mosteias, grande amigo...
ResponderEliminarC. Pires