Jesuíno Pinto, Gomes, Letras e Martins, furriéis milicianos da 2ª. CCAV. 8423, que faz hoje 39 anos concluiu a rotação para Carmona (em cima). Em baixo, capa do Diário de Lisboa sobre o 11 de Março de 1975
A 2ª. CCAV. 8423 conclui a sua rotação para Carmona a 11 de Março de 1975, como há dias aqui lembrámos. Não sabíamos, no dia, mas em Lisboa houve uma tentativa tentava de golpe de Estado. «Uma minoro de criminosos lançou homens da Forças Armadas contra homens das Forças Armadas. Este é o maior crime que hoje se pode cometer em Portugal», disse Vasco Gonçalves, o 1º. Ministro, reagindo ao ataque ao RAL1.
Aviões T6 sobrevoaram o local e houve rajadas de metralhadores, mas Vasco Gonçalves, sobre a intentona, dizia que estava «absolutamente controlada». O general Spínola e outros oficiais estariam em fuga para Espanha «com outros revoltosos», estando outros detidos na quartel do Carmo, estando encerradas as fronteiras. Assuntos que, no dia, extravasavam o nosso conhecimento.
Em Angola, por onde os Cavaleiros do Norte jornadeavam ia nos 10 meses, Agostinho Neto, presidente do MPLA, denunciava actividades de agentes da PIDE/DGS: «Eles ainda agem, estão estruturados. Estão a agir, não no sentido de uma real descolonização de Angola, mas no sentido de uma neocolonização de Angola», disse o presidente do MPLA, num cerimónia que assinalava a integração dos Movimentos Democráticos do Huambo, do Lobito e de Huíla.
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