Militares do 2ª. CCAV. 8423, com o furriel Matos,
à esquerda, de pé. Em baixo, Cordeiro e Viegas, em Agosto de 2013
à esquerda, de pé. Em baixo, Cordeiro e Viegas, em Agosto de 2013
O objectivo oficial, ainda segundo o Livro da Unidade, era «sobretudo com vista a procurar, através deste meio, prever a resolução de muitas quezílias existentes entre a população civil e as NT, devido à animosidade que aquela tem a estas».
E não eram pouca!
A tropa era acusada, de dedo em riste, das piores coisas. De cobardes! De traidores! De filhos desta, daquela e daqueloutra mães! Era vulgar, nas ruas da cidade, qualquer militar ser insultado, ameaçado, constrangido, comparado com valores que nada nos diziam e dos quais não éramos responsáveis. Os nervos sentiam-se nas ruas, nos cafés, nos bares e restaurantes, nos cinemas, na piscina. Cuspia-se, quando passávamos! Corava-se, de tanto insulto! Quase de vergonha
Uma das equipas de PM era formada por mim, pelo Cordeiro e pelo Marcos. Quero crer (se a memória não em atraiçoa) que uma outra era com o Neto (da CCS) e outra pelo Guedes (da 2ª. CCAV.). Más horas passámos nas ruas da cidade, principalmente nas de fins de tarde e noite adentro. Tempos de há 39 anos!
- NEP. Normas de Execução Permanente.
Regras militares de atavio e comportamento.
- PM: Polícia Militar.
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