Parque-auto: Joaquim Celestino, furriel Morais, Teixeira alferes Cruz e 1º- sargento Aires. Quem são os dois do rectângulo branco? O da direita é o Malheiro. No amarelo, os «pelrec ´s» Alberto Ferreira e 1º. cabo Almeida (já falecido)
Os dias destes dias do mês de Março de 1975, vésperas das minhas férias (com o Cruz), foram tempo de expectativa sobre os objectivos da FNLA, no norte de Angola - que era o seu grande reduto militar e político. «A FNLA recruta refugiados do Zaire, para as suas fileiras», titulava o Diário de Lisboa de 22 desse mês.
O objectivo era claro: «Ter um exército para ocupar o território do norte (o Uíge dos Cavaleiros do Norte) e apoiar os seus projectos de domínio do Governo de Luanda». Fazendeiros e certas empresas mineiras, ainda segundo o mesmo jornal, estariam dispostos a financiar tal operação. Até porque, simultâneamente, resolveriam os seus problemas de mão de obra.
A FNLA preparava (desde Setembro de 1974) o repatriamento de angolanos deslocados para o Zaire de Mobutu (havia quem dissesse que seriam 400 000, segundo a ONU, embora a FNLA falasse em muitos mais, em para aí 2 milhões!) e ficavam em campos localizados no Baixo Zaire, Bandulu, Kassai e Shaba, perto da fronteira. A etapa seguinte passava por as instalar em 20 campos e, mas tarde, já mais divididos pelo território angolano, ao longo da fronteira, em tendas de 7 pessoas. A operação custaria 20 milhões de dólares, financiados por Mobutu (presidente do Zaire), que era cunhado de Holden Roberto (presidente da FNLA).
A guarnição, atenta ao que se passava, vivia a tranquilidade possível, assumindo as responsabilidades da sua jornada angolana e fazendo «encurtar» o tempo em convívios bem participados (como se vê na foto).
Atrás do Celestino, no quadrado branco, está o Porfirio Malheiro que faz anos dia 24-3-14, 60 anos
ResponderEliminarGrande abraço de Parabéns e muitos anos de vida, para ajudar a fazer os convivios anuais. kkkkk