Rua que vai da estrada do café (a que liga Carmona a Luanda) à Rua de Baixo, a avenida do Quitexe - onde ficavam a maior parte das instalações militares. Mais ou menos em frente à viatura da direita, ficava a enfermaria. Ao fundo, a casa azul, actual Delegação da Polícia Nacional de Angola, era a residência do comandante Almeida e Brito (foto de José César). Em baixo, mapa a zona do Quitexe, desenhado (de memória) por João Nogueira Garcia
A 6 de Julho de 1974, hoje se fazem 40 anos, o comandante Almeida e Brito deslocou-se às aldeias (sanzalas) de Aldeia e Luege, no âmbito da série de reuniões que vinha a manter com povos da região, esclarecendo-as sobre os novos tempos - os resultantes do 25 de Abril de dois meses e meio antes.
O mesmo aconteceu, no mesmo dia, com os camionistas que, e cito o Livro da Unidade, «servem o poderio económico da região», que pretendiam, e continuo a citar, «obter uma maior liberdade de movimentos na chamada Estrada do Café" - a que liga(va) Carmona a Luanda e na parte da ZA dos Cavaleiros do Norte.
O mesmo dia, mas em Cabinda, registou confrontos entre militares portugueses e combatentes do MPLA, com vários mortos e feridos.
Em Luanda, vários partidos decidiram aderir ao Partido Cristão Democrata de Angola (PDCA), ao tempo liderado por António Joaquim Ferronha. Foram os casos da União Nacionalista Africana (UNA), presidido por Angelino Alberto; do Partido Popular Monárquico de Angola (PPMA), do Partido Federalista Angolano (PFA), do Partido Trabalhista Angolano (PTA), liderado por Mário Foios e Lazray Soares; e do Movimento Popular da Unidade Angolana (MOPUA).
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