Militares das Forças Integradas de Angola, na parada do
BC12. Foto de Rodolfo Tomás. Alferes Carvalho de Sousa, em baixo
BC12. Foto de Rodolfo Tomás. Alferes Carvalho de Sousa, em baixo
A 17 de Julho de 1975, em Carmona, houve «cerimónia de entrega de galões e divisas aos graduados da subunidade», que, e cito o Livro da Unidade, iriam «ser os pilares do Exército Angolano». A ocasião foi aproveitada para «explorar os deveres militares e a responsabilidade dos chefes, em acção orientadora desses elementos que, embora desejando fazer algo por Angola, se sentem a submergir e deixar de ver a aceitação e autoridade que se pretendeu imprimir-lhe».
Palavras aprudentadas e premonitórias: tal Exército, afinal, nunca veio a ser... Exército de Angola.
Um ano antes, precisamente - hoje se comentam 40!!! - o pelotão comandado pelo alferes miliciano Carvalho de Sousa, da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, chegou a Carmona, para efectuar «patrulhamentos na área suburbana da cidade», para lá deslocado «em situação de diligência» e «por consequência dos acontecimentos de Luanda», onde se registava graves tumultos (bem mais graves um ano depois, em 1975), então (1974) com pelo menos 16 mortos e 63 feridos.
O grupo de combate comandado pelo alferes Carvalho de Sousa incluía os furriéis António Chitas (actualmente a trabalhar em Angola, tanto quanto julgo saber), João Brejo (a morar na Cruz de Pau, Seixal) e José Manuel Costa (em Matosinhos).
O mesmo dia de 1974, há 40 anos, registou «o retorno à responsabilidade operacional do BCAV. 8423 da Luiza Maria e Vista Alegre». E terminou a Operação Turbilhão
* Galões e divisas das Forças Integradas
de Angola - Ver AQUI
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