A coluna dos Cavaleiros do Norte, de Carmona para Luanda, Agosto de 1975
Madrugada de 4 de Agosto de 1975, uma segunda-feira. Os Cavaleiros do Norte dizem adeus a Carmona, não sem uma tentativa de impedimento, mais uma, da FNLA. «A partir das 2 horas da madrugada, tudo se pôs a postos para que o horário fosse cumprido», reporta o Livro da Unidade.
A partida seria às 5 horas. "E foi", releio no LU.
Efectivamente, narra o livro, «a essa hora, toda a máquina se moveu, mas a incompreensão dos civis gerou o primeiro problema com a FNLA que, bloqueando-os na cidade, não os quis deixar sair». Saíram, que as NT não as abandonou.
«Às 5,15 horas, resolveu-se o primeiro incidente e esta situação iria dar azo ao segundo e mais grave incidente, pois que todos fugiram para o Negage, onde finalmente foram impedidos de partir, situação que iria atrasar, em cerca de 8 horas, a marcha da coluna», escreve o Livro da Unidade.
A história já aqui foi contada, podendo ser relida AQUI, neste e outros links lá indicados.
A coluna tinha já cerca de 200 viaturas e seguiu com a Companhia de Comandos na frente. No Negage, juntaram-se o pessoal e viaturas das Companhias de caçadores e do Aeródromo Base que ali estavam estacionadas. «Também aqui, inúmeros civis se associaram à coluna», relata o LU . Seriam já cerca de 700 viaturas.
No Grafanil, os Cavaleiros do Norte da CCS e da 1ª. CCAV. (a de Zalala), idos na véspera, «desinfectavam» as instalações que tinham sido do Batalhão de Intendência e que iriam ser a última casa do BCAV. 8423 em terras de Angola.
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