Cavaleiros do Norte de Santa Isabel, da 3ª. CCAV. 8423, com milícias (?) armadas
da sua ZA. Reconheço o furriel Agostinho Belo (terceiro a contar da direita, de pé) e
o 1º. cabo Fernando Simões (o primeiro da direita, de pé
da sua ZA. Reconheço o furriel Agostinho Belo (terceiro a contar da direita, de pé) e
o 1º. cabo Fernando Simões (o primeiro da direita, de pé
Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: o Freire
e o Oliveira, de Aldeia Viçosa (2ª. CCAV. 8423)
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O plano de desarmamento começara no dia 21 (uma semana antes) e os povos das áreas do Quitexe e de Aldeia Voçosa, principalmente, temiam que a sua defesa ficava fragilizada, face ao que o Livro da Unidade chama «defesa às acções de depradação e exigência do IN» - que, na área, era a FNLA (mas qualquer outro poderia ser, a UNITA, o MPLA).
O desarmamento «veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro», memoria o Livro da Unidade.
O coronel Santos e Castro, oficial português, e Holden Roberto, presidente da FNLA, no Ambriz (em 1975) |
Angola em vésperas
da independência !
A 26 de Outubro de 1975, um ano depois e com o dia da independência cada vez mais próximo, Angola continuava a ferro e fogo.
A 9ª. Brigada do MPLA, nesse dia, travou o avanço do FNLA, no Morro da Cal, a 20 quilómetros de Quifangondo, para norte. Holden Roberto, por carta, queixou-se que as Forças Armadas Portuguesas «vigia(va)m sistematicamente as posições da FNLA» naquela área e informou que, a partir desse dia, «qualquer avião que sobrevoasse seria inapelavelmente abatido».
Leonel Cardoso, o Alto Comissário de Portugal, rejeitou a acusação e, por não aceitar o ultimato da FNLA, mandou-lhe recado, para o caso de algum aeronave portuguesa ser alvejada: «Sujeita-se o ELNA às consequências».
Condutores da CCS: António Picote, Manuel Alves e Alípio Canhoto (irmão de José) |
Canhoto, CAR de Santa
Isabel, faria 70 anos !
O soldado José Canhoto Pereira, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, faria 70 anos a 26 de Setembro de 2019.
Irmão de Alípio, condutor da CCS, a Copmpanhia do Quitexe, estava emigrado para França e, numa das visitas de férias, foi «apanhado» para o serviço militar. Cumprida a jornada africana, voltou a Colmeal da Torre, em Belmonte, a 11 de Setembro de 1975, e logo depois voltou a França e por lá fez vida. Teve duas filhas e separou-se, casando-se de novo - em Chaves. Faleceu «há uns 6 ou 7 anos», vítima de doença cancerosa, disse-nos o Alípio, sem conseguir precisar a data.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
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