O Destacamento de Ponte do Dange (em cima) e a Estrada do Café depois da ponte |
O dia 25 de Novembro da 1974, há precisamente 45 anos, foi o último da presença portuguesa na Fazenda de Zalala.
A mítica «mais rude escola de guerra» estava militarmente «ocupada» destes os trágicos acontecimentos de 1961. Dali saiu a 1ª. CCAV. 8423, a dos Cavaleiros do Norte comandados pelo capitão miliciano Davide Castro Dias e que ali tinham chegado no dia 7 de Junho desse mesmo ano.
O capitão Davide Castro Dias, ao centro, ladeado pelos alferes Pedro Rosa e Lains dos Santos, todos milicianos de Zalala, no encontro de 2016 |
Este previamente reporta-se a uma data anterior a 21 de Novembro, quando a CCAÇ. 4145/72 «saiu do Sub-Sector», depois da CCAÇ. 4145/74 ter chegado a 19 e saído a 20.
A Fazenda Zalala, «a mais rude escola de guerra», |
80 mortos, 8 blindados e 6 camiões
e dezenas de prisioneiros
A 25 de Novembro de 1975 sabia-se, de Angola, que as forças populares - das FAPLA/MPLA - «encurralaram a coluna invasora sul-africana na região do Lobito, depois de previamente ter fraccionado e desmantelado uma parte dela, que se encontrava perdida nas montanhas».
E tinham esperança em recuperar Lobito e Benguela, de onde, e citamos o Diário de Lisboa desse dia, «há notícias que as forças da FNLA e UNITA, que acompanham a força invasora da África do Sul, começaram a desertar».
A tentativa de reconquista de Novo Redondo resultou, segundo o MPLA, «em pesadas derrotas nos últimos dias, que se traduzem nas maiores sofridas pelas forças invasoras sul-africanas».
Os sul-africanos e «os mercenários portugueses», nos combates da região do Ebo, «sofreram 80 mortos e perderam 8 blindados e 6 camiões de transporte, tendo sido feitos dezenas de prisioneiros, entre eles os primeiros sul-africanos».
As portas de Zalala |
Feijão de Zalala, 67
anos em Almeirim !
Francisco Feijão foi atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 e festeja 67 anos a 25 de Nove,b ro de 2019.
Cavaleiro do Norte de Zalala, e depois de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona, regressou a Portugal o dia 9 de Setembro de 1975 e fixou-se na freguesia de Lamarosa, no município de Coruche.
Mora agora em Almeirim, segundo nos infornou o furriel miliciano João Dias, e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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