Cavaleiros de Santa Isabel: o furriel José Fernando Carvalho à frente e no meio. Atrás dele, o 1º. cabo José Agostinho Ferreira. Quem identifica os tifica os outros dois da frente? |
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, teve duas acções de relevância no dia 26 de Outubro de 1974, há 47 anos.
Uma delas, foi a deslocação ao Comando do Sector do Uíge (CSU), instalado na cidade de Carmona, e uma reunião com os regedores da região quitexana, por causa do desarmamento dos milícias que estava em desenvolvimento.
A deslocação ao Comando do Sector do Uíge (CSU), logo pela manhã desse sábado de há 47 anos, inseriu-se nos habituais «contactos operacionais» entre comandantes das unidades que operavam em terras uíjanas.
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito
fez-se acompanhar, como habitualmente, por oficiais da CCS do BCAV. 8423 (que comandava) e repetiu este tipo de reuniões dos dias 4, 21, 25 e 26. E uma outra se realizaria ainda nesse mês de Outubro de há 47 anos: no dia 28 (a seguinte segunda-feira).
A deslocação ao Comando do Sector do Uíge (CSU), logo pela manhã desse sábado de há 47 anos, inseriu-se nos habituais «contactos operacionais» entre comandantes das unidades que operavam em terras uíjanas.
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito
fez-se acompanhar, como habitualmente, por oficiais da CCS do BCAV. 8423 (que comandava) e repetiu este tipo de reuniões dos dias 4, 21, 25 e 26. E uma outra se realizaria ainda nesse mês de Outubro de há 47 anos: no dia 28 (a seguinte segunda-feira).
Isto, num tempo em que cada vez mais se acentuavam os patrulhamentos nos principais itinerários uíjanos, com o objectivo de garantir a segurança de pessoas e bens em trânsito - nomeadamente na ainda hoje nuclear Estrada do Café a que ligava a capital Luanda a Carmona, a agora cidade do Uíge.
Ligava e liga, ainda com o mesmo traçado e, como pudemos ver há exactamente 2 anos, quando por lá passámos em jornada de saudade..., em muito bom estad de conservação. à volta de 350 quilómetros de asfalto com apemas meua dúzoa de buracos.
Regedores do Quitexe (foto de net). A imagem nada tem a ver com os indicados no texto |
Desarmamento
dos milícias !
O encontro com os regedores da região e Subsector do Quitexe ocorreu ao fim da tarde desse doa de a 47 amos (o tempo voa...) e tinha a delicada operação de desarmamento dos milícias como tema. «Desarmamento que, como por aqui já historiámos, «não teve boa aceitação por parte dos povos, nomeadamente nos postos sede (Quitexe) e Aldeia Viçosa».
O livro «História da Unidade» sublinha que «crê-se não terem justificação os receios apresentados, se se puser em fogo o anunciado cessar-fogo» mas que «no entanto, também neste caso só o tempo o garantirá». Esta razão levou a que, há precisamente 47 anos, se realizasse a reunião com «todos os regedores, aos quais foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias». O livro HdU refere que «tal veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro». E sem quaisquer problemas.
O encontro com os regedores da região e Subsector do Quitexe ocorreu ao fim da tarde desse doa de a 47 amos (o tempo voa...) e tinha a delicada operação de desarmamento dos milícias como tema. «Desarmamento que, como por aqui já historiámos, «não teve boa aceitação por parte dos povos, nomeadamente nos postos sede (Quitexe) e Aldeia Viçosa».
O livro «História da Unidade» sublinha que «crê-se não terem justificação os receios apresentados, se se puser em fogo o anunciado cessar-fogo» mas que «no entanto, também neste caso só o tempo o garantirá». Esta razão levou a que, há precisamente 47 anos, se realizasse a reunião com «todos os regedores, aos quais foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias». O livro HdU refere que «tal veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro». E sem quaisquer problemas.
Manuel Eira, 2º. sargento,
78 anos em Vila Real !
O 2º. sargento Manuel Alcides das Costa Eira chegou a Aldeia Viçosa e à 2ª. CCAV. 8423 em meados de Março de 1975, para a sua terceira comissão militar - a segunda em Angola. Hoje, comemora 78 anos, em Vila Real.
Enfermeiro de especialidade, tinha cumprido a primeira comissão em Moçambique, como miliciano e entre 1966 e 1968, na zona de Niassa. Em 1971, partiu para a primeira comissão em Angola. A Angola voltou em 1975, para a 2ª. CCAV 8423, e, finda a jornada africana, prosseguiu carreira militar na Escola Prática de Polícia, em Torres Novas.
Agora aposentado e por nós «achado» nas delícias dos prazeres caseiros, hoje festeja 78 anos em Vila Real. A 30 de Setembro deste ano, foi sujeito a uma intervenção de natureza cardíaca, combatendo uma arritmia, da qual saiu mas jovem e saudável.
«Correu muito bem, graças a Deus e à medicina. Sinto-me muito bem», disse-nos há momentos, quando telefonicamente o contactámos.
Parabéns e, pelo menos, até daqui a um ano!!!
69 anos em Setúbal !
O 1º. cabo José Fernando Pratas Moreira, Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423 e festeja 69 anos a 28 de Outubro de 2018.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda Santa Isabel - depois do Quitece e Carmona -, residia, ao tempo, na Estrada de Santa, ao Bairro da Linha, em Setúbal. Lá voltou a 11 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar em Angola, e trabalha, com empresário, no sector comercial de máquinas e equipamentos industriais, vivendo agora no Bairro da SAPEC, também em Setúbal.
Para lá e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
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