Rebelo, da messe de sargentos da CCS, aqui em pose e com um grupo de pequenos angolanos. Era muito próxima a relação da tropa com o povo angolano |
A FNLA reconquistou Lucala, mas o mesmo não conseguiu no Caxito, na Estrada do Café e a principal «parede» de entrada na capital, a cidade de Luanda - que era o grande alvo do exército de Holden Roberto.
Um ano antes, a 17 de Agosto de 1974, um sábado de há 48 anos, o Comité Central do MPLA rejeitou, por unanimidade, o plano português de formar um Governo Provisório em Angola.
Um Governo «por dois anos», anunciava o «Zâmbia Daily Mail», jornal controlado pelo Governo zambiano.
Um Governo «por dois anos», anunciava o «Zâmbia Daily Mail», jornal controlado pelo Governo zambiano.
O MPLA estava reunido em congresso, precisamente em Lusaka, e os seus dirigentes aprovaram uma moção através da qual se soube que «rejeitamos, por unanimidade, as manobras colonialistas de iminente formação de um Governo Provisório e os Portugueses serão responsáveis pelas consequências resultantes de tais decisões unilaterais».
O «Zambia Daily Mail», citado pelas Agências Reuters e ANI, frisava que o MPLA, reafirmava a decisão de «prosseguir a luta armada até ao fim». E assim foi.
Mina anti-carro
no Calambinga
Os Cavaleiros do Norte, pelas bandas do Uíge e em 1974, continuavam as suas acções de rotina, em termos de segurança de bens e pessoas, nos centros urbanos, e liberdade de itinerários.
Uma das actividades diárias era proteger as brigadas de trabalho da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), que andavam em arranjos na Estrada do Café (que liga Carmona a Luanda) e nas picadas para as Fazendas de Zalala e do Liberato.
«Foi assim, uma actividade que não brilhou no campo dos feitos militares, muito embora tenha havido uma acção de levantamento de uma mina anti-carro na picada do Rio Calambimba», reporta o livro «História da Unidade».
O rio Calambinga, se a memória não falha, corria praticamente paralelo (a alguns poucos quilómetros) à picada para a Fazenda Zalala.
Cruz, rádio-montador, 70 anos
na Póvoa de Santo Adrião!
O furriel miliciano António José Dias Cruz, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, a do Quitexe, está amanhã em festa, dia 18 de Agosto de 2021: comemora 71 anos!
O Cruz foi rádio-montador de especialidade militar e, pela idade e ainda lá pela jornada africana de Angola, chegou a ser promovido a 2º. sargento. Natural de Cardigos, concelho de Mação, já na altura do ingresso no serviço militar trabalhava e morava em Lisboa e lá regressou a 8 de Setembro de 1975.
Picada do Liberato (imagem da net) |
no Calambinga
Os Cavaleiros do Norte, pelas bandas do Uíge e em 1974, continuavam as suas acções de rotina, em termos de segurança de bens e pessoas, nos centros urbanos, e liberdade de itinerários.
Uma das actividades diárias era proteger as brigadas de trabalho da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), que andavam em arranjos na Estrada do Café (que liga Carmona a Luanda) e nas picadas para as Fazendas de Zalala e do Liberato.
«Foi assim, uma actividade que não brilhou no campo dos feitos militares, muito embora tenha havido uma acção de levantamento de uma mina anti-carro na picada do Rio Calambimba», reporta o livro «História da Unidade».
O rio Calambinga, se a memória não falha, corria praticamente paralelo (a alguns poucos quilómetros) à picada para a Fazenda Zalala.
Furriéis Cavaleiros do Norte: Cruz (que amanhã faz 71 anos), Viegas, Dias e Neto. Há 8 anos, em Mortágua |
Cruz, rádio-montador, 70 anos
na Póvoa de Santo Adrião!
O furriel miliciano António José Dias Cruz, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, a do Quitexe, está amanhã em festa, dia 18 de Agosto de 2021: comemora 71 anos!
O Cruz foi rádio-montador de especialidade militar e, pela idade e ainda lá pela jornada africana de Angola, chegou a ser promovido a 2º. sargento. Natural de Cardigos, concelho de Mação, já na altura do ingresso no serviço militar trabalhava e morava em Lisboa e lá regressou a 8 de Setembro de 1975.
Aposentado, fez carreira profissional na Câmara Municipal de Lisboa, como técnico de manutenção de piscinas (e outras coisas), vivendo na Póvoa de Santo Adrião, em Odivelas. Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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