o O capitão Oliveira, os alferes Cruz, Ribeiro e Garcia, furriel Viegas e alferes Pedrosa. Atrás e em destaque a Igreja do Quitexe |
O comandante da CCS era o capitão António Martins de Oliveira, oficial do SGE, e tinha aquela «graça», pouco agradável, de «simpatizar» com os furriéis Neto e Viegas, a quem chamava judeus, por serem de Águeda.
E fôra de Águeda, da então Escola Central de Sargentos (futuro Instituto Superior Militar e agora Pólo da Universidade de Aveiro), que ele saiu em 1974, mobilizado para Angola e justamente para comandar a CCS.
Passou a jornada africana do nortenho Uíge de Angola a implicar connosco e, há 47 anos, em vésperas da já então anunciada viagem de regresso a Portugal, nos destacar para, com outros (o 1º. sargento Luzia foi quem nos foi «abrir» a porta ) irmos ao navio «Niassa» (foto), que estava no porto de Luanda, fazer a distribuição do pessoal que, do BCAV. 8423, partiria de Luanda para Lisboa, a 8 de Setembro de 1975.
E lá fomos! Numa altura em que o seu pessoal estava de greve!|
Isto aconteceu nos últimos dias de Agosto e não gostámos muito da incumbência e ainda menos do barco! Mas tinha de ser e, com alguém do «Niassa» (não me lembro bem como), ainda por lá andámos as ver porões e camaratas, cheios de papéis e de nomes na mão, para desarriscar do rol.
Felizmente, a coisa deu para virmos de avião dos TAM (Transportes Aéreos Militares) e, quando o soubemos, só não pusemos foguetes por não os termos. Entre 8/9 horas de avião e 9/10 dias de barco, não era preciso vir o diabo escolher. Quem por nós decidira, decidira muito bem!
O Machado (que ontem fez 70 aninhos) também por lá esteve connosco numa das idas e, nessa, guiava um jeep militar. Decidimos ir almoçar para a Mutamba e metemo-nos ao trânsito da cidade. Que não era tão fluído assim e nos «enrascou». Melhor dizendo, «enrascou» o Machado - que se viu em palpos de aranha para fazer uma manobra, por falta de «bracagem» da viatura. Íamos fardados e fomos brindados com uma monumental assobiadela e um rol de nomes bem pouco simpáticos.
A comunidade civil, na verdade - ainda que muito injustamente para connosco... -, andava revoltada com a tropa portuguesa, não poupava quem visse de farda e insultava de todas as maneiras, feitios e falas. Foram assim muitos dos nossos últimos dias de Angola, em Agosto e até 8 de Setembro de 1975.
Vilaça de Zalala, 70
anos em Famalicão !
O soldado Manuel Joaquim Vilaça da Silva, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, festeja 70 anos a 29 de Agosto de 2022.
Apontador de morteiros dos «zalalas» do BCAV. 8423, integrou o grupo de combate comandado pelo alferes miliciano Pedro Rosa e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua natal Barroca, povoação da freguesia de Outriz, em Vila Nova de Famalicão.
Lá continua a morar, agora já aposentado, e é frequentador permanente dos encontros dos «zalalas» do capitão miliciano Davide Castro Dias. Para lá e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Costa, o Alfama de Zalala,
faria 70 anos. Morreu em 2015!
O soldado Carlos Alberto dos Santos Costa, da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, faria 70 anos a 29 de Agosto de 2020. Infelizmente, faleceu a 24 de Abril de 2015.
Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423 e especialista de transmissões, por lá era conhecido e muito mais popularizado como Alfama - da lisboeta Alfama era ele -, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua casa da avenida 24 de Julho, na freguesia de Santos, em Lisboa.
O pouco que sabemos dele é de informação do furriel João Dias, seu superior hierárquico por terras angolanas: vivia em Azeitão, no concelho de Setúbal, onde faleceu há pouco mais de 7 anos. Supostamente, de doença.
O Machado (que ontem fez 70 aninhos) também por lá esteve connosco numa das idas e, nessa, guiava um jeep militar. Decidimos ir almoçar para a Mutamba e metemo-nos ao trânsito da cidade. Que não era tão fluído assim e nos «enrascou». Melhor dizendo, «enrascou» o Machado - que se viu em palpos de aranha para fazer uma manobra, por falta de «bracagem» da viatura. Íamos fardados e fomos brindados com uma monumental assobiadela e um rol de nomes bem pouco simpáticos.
A comunidade civil, na verdade - ainda que muito injustamente para connosco... -, andava revoltada com a tropa portuguesa, não poupava quem visse de farda e insultava de todas as maneiras, feitios e falas. Foram assim muitos dos nossos últimos dias de Angola, em Agosto e até 8 de Setembro de 1975.
Manuel Vilaça, apontador de morteiros de Zalala |
Vilaça de Zalala, 70
anos em Famalicão !
O soldado Manuel Joaquim Vilaça da Silva, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, festeja 70 anos a 29 de Agosto de 2022.
Apontador de morteiros dos «zalalas» do BCAV. 8423, integrou o grupo de combate comandado pelo alferes miliciano Pedro Rosa e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua natal Barroca, povoação da freguesia de Outriz, em Vila Nova de Famalicão.
Lá continua a morar, agora já aposentado, e é frequentador permanente dos encontros dos «zalalas» do capitão miliciano Davide Castro Dias. Para lá e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Carlos Costa, de Zalala, o Alfama |
Costa, o Alfama de Zalala,
faria 70 anos. Morreu em 2015!
O soldado Carlos Alberto dos Santos Costa, da mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, faria 70 anos a 29 de Agosto de 2020. Infelizmente, faleceu a 24 de Abril de 2015.
Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423 e especialista de transmissões, por lá era conhecido e muito mais popularizado como Alfama - da lisboeta Alfama era ele -, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua casa da avenida 24 de Julho, na freguesia de Santos, em Lisboa.
O pouco que sabemos dele é de informação do furriel João Dias, seu superior hierárquico por terras angolanas: vivia em Azeitão, no concelho de Setúbal, onde faleceu há pouco mais de 7 anos. Supostamente, de doença.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
Tarciso Rebelo faria 70 anos!
Faleceu em Novembro de 2021!
O soldado Narciso, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, teria feito 70 anos ontem, dia 28 de Agosto de 2022. Faleceu a 26 de Novembro de 2021.
Tarciso Manuel da Costa Rebelo foi condutor-auto de especialidade militar e era natural de Arcos de Valdevez. Por terras uíjanas do norte de Angola, também jornadeou por Vista Alegre/Pote do Dange, Songo e Carmona - antes do regresso a Portugal.
Pelo Alto Minho natal fez a sua vida e faleceu a 7de Novembro de 2021, aos 69 anos, estando sepultado no Cemitério Municipal de S. Bento.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
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