O novo Alto Comissário
Silva Cardoso chegou
a Luanda!
Um ano depois e já com meio ano de jornada africana por terras do norte de Angola, soube-se que o brigadeiro Silva Cardoso iria ser o novo Alto Comissário de Portugal em Angola, substituindo o almirante Rosa Coutinho.
O dia foi tempo, em Lisboa, de reunir a Comissão Nacional de Descolonização e não foi surpreendente a nomeação do brigadeiro Silva Cardoso, que já integrava a Junta Governativa de Angola e participara na Cimeira do Alvor - com os movimentos de libertação. Tinha posse para marcada para a terça-feira seguinte, dia 28 de Janeiro, e logo partiria para Luanda.
Quem há 49 anos (a 25 de Janeiro de 1975) partiu para Luanda foi o almirante Rosa Coutinho, que ia deixar o cargo e, na viagem, se fez acompanhar pelo comandante Correia Jesuíno (que era o Secretário de Estado da Comunicação Social de Angola), capitão Armando Fonseca de Almeida (SE do Trabalho), major Pezarat Correia (da Comissão Coordenadora do MFA em Angola), pelo major José Emílio da Silva (da Junta Governativa) e pelo comandante Eugénio Carvalheiro.
Forças de Chipenda
no Leste de Angola !
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam tranquilamente a sua missão, por terras do Uíge, mas a imprensa de há 49 anos dava conta da entrada de forças da Facção Chipenda no leste de Angola.
O jornal «O Comércio», que se publicava em Luanda, anunciava que forças da Revolta do Leste, a de Chipenda, estavam em Ninda e que «anteontem se deslocava em direcção ao Luso, com instruções para garantir a segurança durante a permanência de Chipenda na cidade». As forças eram comandadas pelos comandantes Kilamanjaro e Rosa, entre outros.
A Revolta do Leste pretendia que as suas forças fossem integradas no futuro Exército Nacional de Angola e, depois do Acordo do Alvor, Daniel Chipenda (que era dissidente do MPLA), anunciou a realização de um congresso para definir a posição da sua facção, salientando, todavia, que, segundo o jornal «O Comércio», «em não provocar um conflito armado».
Forças do Exército Português de o MPLA «tomaram posições na estrada de acesso à capital do Moxico», para evitar o avanço da Revolta do Leste e uma unidade da FNLA, deslocada do Luso, «começou a movimentar-se nas imediações do espaço onde estão estacionadas as forças de Chipenda».
O dia foi tempo, em Lisboa, de reunir a Comissão Nacional de Descolonização e não foi surpreendente a nomeação do brigadeiro Silva Cardoso, que já integrava a Junta Governativa de Angola e participara na Cimeira do Alvor - com os movimentos de libertação. Tinha posse para marcada para a terça-feira seguinte, dia 28 de Janeiro, e logo partiria para Luanda.
Quem há 49 anos (a 25 de Janeiro de 1975) partiu para Luanda foi o almirante Rosa Coutinho, que ia deixar o cargo e, na viagem, se fez acompanhar pelo comandante Correia Jesuíno (que era o Secretário de Estado da Comunicação Social de Angola), capitão Armando Fonseca de Almeida (SE do Trabalho), major Pezarat Correia (da Comissão Coordenadora do MFA em Angola), pelo major José Emílio da Silva (da Junta Governativa) e pelo comandante Eugénio Carvalheiro.
Daniel Chipenda liderou a Revolta do Leste, facção dissidente do MPLA |
Forças de Chipenda
no Leste de Angola !
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam tranquilamente a sua missão, por terras do Uíge, mas a imprensa de há 49 anos dava conta da entrada de forças da Facção Chipenda no leste de Angola.
O jornal «O Comércio», que se publicava em Luanda, anunciava que forças da Revolta do Leste, a de Chipenda, estavam em Ninda e que «anteontem se deslocava em direcção ao Luso, com instruções para garantir a segurança durante a permanência de Chipenda na cidade». As forças eram comandadas pelos comandantes Kilamanjaro e Rosa, entre outros.
A Revolta do Leste pretendia que as suas forças fossem integradas no futuro Exército Nacional de Angola e, depois do Acordo do Alvor, Daniel Chipenda (que era dissidente do MPLA), anunciou a realização de um congresso para definir a posição da sua facção, salientando, todavia, que, segundo o jornal «O Comércio», «em não provocar um conflito armado».
Forças do Exército Português de o MPLA «tomaram posições na estrada de acesso à capital do Moxico», para evitar o avanço da Revolta do Leste e uma unidade da FNLA, deslocada do Luso, «começou a movimentar-se nas imediações do espaço onde estão estacionadas as forças de Chipenda».
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