O furriel Victor Costa, o soldado Leão (o Trombone) e o furriel José Nascimento |
Os tempos angolanos de há 49 anos e pelas bandas da capital Luanda não andavam muito pacíficos, bem poelo contrário e em vésperas de oficialmente se anunciar o Governo de Transição.
Turbulentos, nomedamente na sequência do assalto da FNLA à Emissora Oficial de Angola e detenção do jornalista António Cardoso.
Seguiram-se comunicados e acusações , nomeadamente da parte dos dirigentes do MPLA.
Outro foco de instabilidade era a entrada, em Angola, de forças da Revolta do Leste, liderada pelo dissidente Daniel Chipenda - que ao fim da tarde da véspera, domingo e na cidade do Luso (no leste) deu uma conferência de imprensa, à segunda tentativa - depois de conversações com oficiais portugueses e de o Exército Português ter malogrado a primeira, impedindo a entrada de homens armados da Revolta do Leste.
A Reuters, citada pelo Diário de Lisboa de 27 de Janeiro de 1975, citou Daniel Chipenda, que acusou as Forças Armadas Portuguesas de «bloquearem a minha entrada no país», mas garantiu que visitaria os centros urbanos de Angola «com ou sem autorização».
A Revolta Activa
e Agostinho Neto
O dia 27 de Janeiro de 1975 foi tempo para a chegada a Luanda e «em avião especial» de alguns elementos da Revolta Activa - uma das dissidentes do MPLA de Agostinho Neto.
Outro foco de instabilidade era a entrada, em Angola, de forças da Revolta do Leste, liderada pelo dissidente Daniel Chipenda - que ao fim da tarde da véspera, domingo e na cidade do Luso (no leste) deu uma conferência de imprensa, à segunda tentativa - depois de conversações com oficiais portugueses e de o Exército Português ter malogrado a primeira, impedindo a entrada de homens armados da Revolta do Leste.
A Reuters, citada pelo Diário de Lisboa de 27 de Janeiro de 1975, citou Daniel Chipenda, que acusou as Forças Armadas Portuguesas de «bloquearem a minha entrada no país», mas garantiu que visitaria os centros urbanos de Angola «com ou sem autorização».
A Revolta Activa
e Agostinho Neto
O dia 27 de Janeiro de 1975 foi tempo para a chegada a Luanda e «em avião especial» de alguns elementos da Revolta Activa - uma das dissidentes do MPLA de Agostinho Neto.
Entre eles, Mário Pinto de Andrade (na foto acima, à direita e com Daniel Chipenda), que tinha sido um dos fundadores e o primeiro presidente do MPLA, e Gentil Viana.
O dia seguinte seria o da chegada de Joaquim Pinto de Andrade, irmão de Mário e vindo de Brazaville, capital da República do Congo (o Congo-Brazaville), e também vice-presidente do MPLA e membro da Revolta Activa.
Agostinho Neto, presidente do MPLA, estava em Dar-es-Salan, a capital da Zâmbia, e ao tempo de há 49 anos anunciava-se que viajaria para Luanda antes da tomada de posse do Governo de Transição - que, recordemos, estava prevista para 31 de Janeiro de 1975.
O dia seguinte seria o da chegada de Joaquim Pinto de Andrade, irmão de Mário e vindo de Brazaville, capital da República do Congo (o Congo-Brazaville), e também vice-presidente do MPLA e membro da Revolta Activa.
Agostinho Neto, presidente do MPLA, estava em Dar-es-Salan, a capital da Zâmbia, e ao tempo de há 49 anos anunciava-se que viajaria para Luanda antes da tomada de posse do Governo de Transição - que, recordemos, estava prevista para 31 de Janeiro de 1975.
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