Militares do Pelotão-Auto da CCS do BCAV. 8423, Atrás, NN, Canhoto, Miguel, NN (mecânico), Gaiteiro e NN. A seguir, Picote (mãos nas ancas, a rir), Teixeira (pintor), NN (atrás), Serra (mãos no cinto), Pereira (mecânico), 1º. sargento Aires (de óculos), alferes miliciano Cruz (de branco), Frangãos (Cuba), furriel miliciano Morais (de óculos), Joaquim Celestino (condutor), NN (condutor), NN (condutor) e Vicente. Em baixo, Domingos Teixeira (estofador), Marques (Carpinteiro), Madaleno (atirador) e Esgueira.
Quem ajuda a identificar os NN?
Os furriéis milicianos José Pires (TRMS) e Francisco Neto (Rangers) na rampa da messe do Bairro Montanha Pinto |
A 30 de Julho de 1975, há 47 anos, o comando militar o português informou a FNLA da nossa saída de Carmona, que começaria a processar-se a 3 de Agosto seguinte - um domingo.
A comunicação foi feita em reunião do Estado Maior Unificado do Uíge - como ontem já aqui lembrámos. Seguramente a última.
Os furriéis milicianos da CCS já nesta altura
tinham abandonado a messe do Bairro Montanha Pinto e estavam alojados no edifício residencial limítrofe ao BC12, na estrada de Carmona para o Songo. Dali, já só saíram no domingo seguinte, directamente para o aeroporto e, logo depois, em voo para Luanda.
tinham abandonado a messe do Bairro Montanha Pinto e estavam alojados no edifício residencial limítrofe ao BC12, na estrada de Carmona para o Songo. Dali, já só saíram no domingo seguinte, directamente para o aeroporto e, logo depois, em voo para Luanda.
Numa fona, por esse tempo, andava o pelotão-auto, que tinha em mãos a operacionalidade de toda a frota militar, que iria partir para Luanda, como, depois, integrando a caravana, a missão de dar assistência aos quilómetros de viaturas que, desde Carmona, foram engrossando a coluna.
O louvor ao pelotão
do Parque-Auto!
Os briosos e competentes homens do parque-auto estiveram ao nível - comandados pelo alferes miliciano Cruz, por sua vez assessorado pelo 1º. sargento Aires e pelo furriel miliciano Morais. A tal competência e disponibilidade estiveram que receberam louvor colectivo, publicado na ordem de Serviço 181, por proposta do capitão Oliveira, o comandante da CCS, citando «a equipa de mecânicos auto-rodas do pelotão de manutenção auto deste batalhão».
O seguinte:
«O decurso da comissão deu ocasião a verificar que, de um modo geral, o conjunto de mecânicos auto-rodas da CCS/BCAV constituiu equipa de trabalho com espírito de entreajuda e sacrifício, procurando tirar o máximo de rendimento do seu labor, ao mesmo tempo que, torneando dificuldades inerentes ao muito uso das viaturas e às faltas constantes de sobressalentes, conseguiu que das mesmas se obtivessem condições de utilização em tempo oportuno e muito aceitáveis.
Não se pretendendo distinguir uns, esquecendo outros, aqui fica o público agradecimento do seu trabalho».
Individualmente e na mesma Ordem de Serviço nº. 181, foram louvados o 1º. cabo pintor Teixeira e os soldados condutores auto-rodas Miguel Ferreira, Joaquim Celestino da Silva e José António Gomes.
Não se pretendendo distinguir uns, esquecendo outros, aqui fica o público agradecimento do seu trabalho».
Individualmente e na mesma Ordem de Serviço nº. 181, foram louvados o 1º. cabo pintor Teixeira e os soldados condutores auto-rodas Miguel Ferreira, Joaquim Celestino da Silva e José António Gomes.
faleceu há 16 anos !
O 1º. cabo João Duarte Salcedas, da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, faleceu a 31 de Julho de 2006, aos 59 anos de vida!
Atirador de Cavalaria de especialidade miliar, era natural de Sítio do Lameiro da Moita, na freguesia de Aldeia do Carvalho, do município da Covilhã, na Serra da Estrela. Lá regressou a 10 de Setembro de 1975, depois de concluir a sua missão militar em Angola e nos Cavaleiros do Norte comandados pelo capitão miliciano José Manuel Cruz. Jornada que também passou
pela cidade de Carmona, a capital do Uíge.
Desconhecemos a origem da sua morte, ou quaisquer outros factos da sua vida, mas hoje e em sua memória, aqui o recordamos com saudade. RIP!
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