O cozinheiro José Miguel dos Santos, e outros militares da CCS e à saída de Igreja do Quitexe |
Calma fictícia no Uíge
do norte de Angola !
do norte de Angola !
Era, como refere o livro «História da Unidade», «uma calma fictícia», caldeada de ameaças e boatos, numa altura em que já toda a gente (a civil incluída) sabia da cada vez mais próxima retirada da tropa, para Luanda.
Luanda acordou nesse dia dominical com com «um sangrento incidente» no Bairro Vila Alice e envolvendo militares portugueses e do MPLA: «um grupo armado das FAPLA desarmou militares portugueses que seguiam numa viatura do Exército». Depois disso e de mandarem seguir a viatura, «abriram fogo pelas costas, contra os ocupantes, ferindo dois, u deles em estado grave».
O Comando Operacional de Luanda (COPLAD) reagiu e exigiu a entrega dos agressores, até às 8 horas da manhã - o que não aconteceu. Nem foram entregues os culpados, nem qualquer explicação foi dada.
As forças portuguesas aguardaram até às 10 horas e, então e sem qualquer reacção do MPLA, «montaram um dispositivo para deter os elementos das FAPLA, estacionados em Vila Alice».
O comandante da força discutiu com o responsável do MPLA e, quando se encontrava no exterior, «as forças das FAPLA dispararam sobre as forças portuguesas, que ripostaram». Generalizou-se o incidente que acabou por «provocar mortes e feridos entre o MPLA e civis». Ler AQUI
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