O padre capelão José Sanches Pires, ao centro, capelão militar
do Quitexe, a 15 de Março de 1968. À direita, José Oliveira (César) do BCAV. 1917
A paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Castelo Branco, vai comemorar, a 9 de Setembro, os 50 anos de sacerdócio do padre José Sanches Pires, que foi capelão militar no Quitexe, integrado no Batalhão de Cavalaria 1917 - de 1967 a 1969, como alferes miliciano.
José Sanches Pires nasceu a 5 de Abril de 1937, em Fóios (Sabugal). Frequentou o Seminário Menor Redentorista de Cristo Rei, em Vila Nova de Gaia, durante 6 anos, e, em 1955 partiu, para a Espanha, onde fez o noviciado e o seminário maior. Foi ordenado sacerdote em Valladolid, no dia 9 de Setembro de 1962. Um ano depois, regressou a Portugal e integrou-se nas Comunidades Redentoristas de Guimarães e do Porto. Fez a comissão de dois anos em Angola, como capelão militar e a patente de alferes miliciano, e, depois, muitos anos da sua vida sacerdotal foram dedicados (como Missionário Redentorista), à evangelização itinerante em diversas Dioceses de Portugal.
Reside em Castelo Branco há 43 anos e ali fundou, em 1979, o Centro Social dos Padres Redentoristas, agora frequentado por 578 crianças (em creche, pré-escolar e escola) e com 87 colaboradores.
Testemunhou ao jornal Reconquista, de Castelo Branco, que citamos, a felicidade de ser sacerdote: "Sinto-me feliz por ser padre e fazer parte da grande Família Redentorista. Agradeço a Deus esta vocação e os pais que me deu. A minha gratidão sincera a todas as pessoas com quem partilhei a minha vida de Padre. Com todas quero continuar a minha missão".
As celebrações terão lugar na igreja da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Castelo Branco, a partir das 11,30 horas de 9 de Setembro.
- Contactos do Centro Social
dos Padres Redentoristas:
- Telefone: 272 323 042
- Telefax: 272 323 045.
- Mail: secretaria@cspadresredentoristas.pt
Meu caro Viegas.
ResponderEliminarComo sabes acompanho regularmente os teus artigos e ao fazer a visita de hoje, a surpresa foi enorme com este artigo sobre o Padre Pires. Para nós é e sempre foi o Padre Pires.
Os teus elementos estatísticos estão alí todos e correctos.No entanto aproveito este espaço para comentar a pessoa do Padre Pires.
Para quem não o conhece, é uma pessoa franzina e em termos de estatura um individuo baixote.
Mas dentro de um corpo tão pequeno mora uma enorme pessoa tanto em termos humanisticos como em termos de competência. Um amigo muito amigo do seu amigo. Criador de uma obra humanitária que,quem for a Castelo Branco poderá visitar e ver com os seus próprios olhos a obra do Raposinho como é por lá chamada.
É o grande animador dos nossos convívios anuais. Diz ele que quando recebe a primeira agenda do ano é procurar o último sábado do mês de Maio e reservar esse dia para o convívio do BCAV 1917.Do nossso programa do convívio anual faz parte sempre uma celebração religiosa em homenagem aos companheiros já desaparecidos do reino dos vivos. Aquele homem franzino, baixote, consegue transformar esse oficio religioso numa festa onde os que por natureza costumam ficar á porta não têm ali coragem de o fazer.
Depois temos a pessoa do capelão. Não tenho palavras que possam fazer a descrição do Padre Pires como capelão. A sua destreza em se meter numa escolta qualquer para ir ao Zalala, ao Liberato ou á Aldeia Viçosa prestar assistência religiosa ou a quem necessitasse de uma a ajuda aí ia ele.
Na verdade conhecer o Padre Pires é conhecer uma pessoa rara, em vários aspectos. A sua simpatia contagia toda a gente.
Todos os anos nos nossos convívios os comentários se repetem: "pequena pessoa, grande homem e grande padre.
Caro Patriarca:
ResponderEliminarFico contente por saber do que aqui
escreve, sobre o padre Pires - que não é
do meu tempo, como sabe..
Já agora, uma graça, sobre o seu
apelido: tinha mesmo de ser assim, o
Patriarca admirar o sacerdote.
Grande abraço.
C. Viegas
Amigo padre Pires,nao me recordo da sua imagem,porem mando-lhe um grande abraço como ex-redentorista;desejano-lhe saúde e perseverança na congregação.
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